Tatuagens e piercings na visão espírita Alguém nos questionou se se usar uma tatuagem na pele teria influência sobre o perispírito.
Tatuagem e Piercing na Espiritualidade
Conhecemos líderes espíritas convictos de que pessoas que tatuam o corpo
inteiro ou o enchem de piercings são espíritos primários que ainda carregam lembranças intensas de experiências pretéritas, sobretudo dos
tempos dos bárbaros, quando belicosos e cruéis serviam-se dessas marcas na pele para se impor ante os adversários.
Isso sim, refletirá invariavelmente no perispírito, já que, sendo o corpo
físico (templo da alma) um consentimento divino para nossas provas e expiações, devemos mantê-lo dignamente protegido e saudável.
Veja:
Piercing Sob a percepção histórica
Sob a percepção histórica, a tatuagem é uma técnica ancestral que se esvai na memória cultural das civilizações.
Presentemente, servem para marcar o corpo de membros de gangues, grupos de atletas esportistas (surfe, motociclismo), “beatniks” (movimento
sociocultural nos anos 50 e princípios dos anos 60 que subscreveram um estilo de vida antimaterialista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial.),
hippies, roqueiros e alastrados principalmente entre jovens comuns dos dias de hoje.
Esfola-se o corpo espiritual todas as vezes que se prejudica o semelhante através da maledicência, da agressividade, da violência de todos os níveis, da perfídia.
Principalmente porque na atualidade muitos desses adornos que ferem o corpo físico podem ser revertidos, já na atual encanação, e naturalmente não repercutirá no tecido perispiritual.
Piercing perispírito não é reflexo do corpo físico
“As lesões do corpo físico só terão, pois, repercussão no corpo espiritual se houver fixação mental do indivíduo diante do
acontecido ou se o ato praticado estiver em desacordo com as leis que regem a vida.”.(2) As tatuagens e as pequenas
mutilações que alguns indivíduos elaboram como forma de demonstrar amor a exemplo de alguém que grava o nome do pai ou da mãe no corpo de
modo discreto não trariam, logicamente, os mesmos efeitos que ocorreriam com aqueles que se tatuam de modo resoluto, movimentados por anseios mais grosseiros.
Segundo o autor do livro Nosso Lar, “os desencarnados podem, sob o ponto de vista fluídico, moldar mentalmente e de
maneira automática, no mundo dos Espíritos, roupas e objetos de uso e gosto pessoal.
Destarte, é perfeitamente possível, embora lamentemos, que um ser no além-túmulo permaneça condicionado aos vícios,
modismos e tantas outras coisas frívolas da sociedade terrena.
A começar na atual encarnação, quando chega a ocasião em que o tatuado se arrepende, após ter mudado de idéia, em relação à finalidade da tatuagem.
Nesse contexto, é importante compreender
Nesse contexto, é importante compreender a pessoa de forma integral.
As características anunciadas no corpo são resultados de seus estados mentais, reflexos das experiências culturais,
aprendizados e interpretação de mundo.
Dissemos que o uso piercings e outros adereços e da própria tatuagem por si só não caracteriza alguém com ou sem moralidade.
Outros, todavia, ainda se acham atrelados a costumes de outras existências físicas e trafegam do mundo inconsciente
para o consciente, derivando na transfiguração do corpo biológico.
Sugere-nos sensatez, autoestima, altivez, comedimento e a busca incessante de Deus, o Exclusivo Ente, que facultara
-nos completar de contentamento e paz de consciência.”
Tatuagens marcam o períspirito?
interesse a respeito se fundamentava no princípio da vaidade, que como defeito moral se insere no esclarecimento dado pelo Benfeitor Espiritual André Luiz:
“Toda queda moral nos seres responsáveis opera certa lesão no hemisfério psicossomático ou perispírito, a refletir-se em
desarmonia no hemisfério somático ou veículo carnal, provocando determinada causa de sofrimento.”
aparência corporal impacta em nós, em maior ou menor grau, de acordo com os valores íntimos que desenvolvemos no
decorrer de nossas reencarnações, e por isso a vaidade, como tantas outras coisas, tem também uma graduação,
conforme a percepção pessoal de cada um, de forma que haverá sempre uma correspondência em relação ao nosso bem-estar diante de nossa aparência, e de como desejamos ser vistos.
Podemos, então, raciocinar em torno de duas vertentes.
A primeira diz respeito aos valores íntimos decorrentes de valores morais, tendências e aptidões de padrão tétrico e
sombrio, ou sugestivos de violência, que se perpetuam de uma reencarnação para outra.
Aqui as imagens incrustadas no corpo refletirão a sintonia espiritual com entidades e locais menos felizes do mundo
invisível, e por isso tenderão a ser gravadas também no períspirito, por força da ideação do ser pensante sempre estar refletida no corpo perispiritual.
Voltando à questão do bem-estar, se não há abusos que comprometam a integridade do corpo, entendendo que a pele é
elemento de proteção corporal, e se também não causam mal-estar nos que conosco convivem, a tatuagem existirá
somente enquanto durar o corpo físico desaparecendo com este quando do desencarne do espírito.
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