Sincronicidade, Mistério do 11:11
Sincronicidade, Mistério do 11:11
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Conhecidos como coincidências significativas, esses eventos surpreendentes guardam mensagens importantes.
Longe de ser um mero devaneio, o fenômeno existe, chama-se sincronicidade e a cada vez que se manifesta confirma a reconfortante sensação de que nada na vida acontece por acaso.
Muitos filósofos debruçaram-se sobre a questão no esforço de entendê-la, mas as primeiras respostas só surgiram na década de 1920, quando o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung
Sincronicidade (1875-1961)
reuniu pesquisas que demonstravam o fenômeno.
Não para Jung, que viu aí um significado importante: achava que o excesso de racionalismo da paciente impedia a evolução da terapia, e a coincidência teria sido um sinal – interior e exterior
– de que ela deveria se abrir para novas possibilidades.
Mas se você pensa na pessoa e recebe uma carta dela, e isso desperta algo importante, trata-se de uma sincronicidade, pois os fatos mantêm uma ligação significativa e não causal.
“Fenômenos sincronísticos podem ser avisos de coisas que estão para ocorrer, sinais que nos asseguram que ‘tudo correrá bem’, ou indicações de que estamos no rumo certo”, diz a americana Deike Begg em Sincronicidade
– A Promessa da Coincidência.
A teoria de Jung
– que, além da psicologia, fundamenta-se na física quântica e na filosofia oriental
– parte do pressuposto de que o universo é indivisível e que tudo nele é interligado por um tipo de vibração.
Assim, o que se processa dentro de nós
(plano psíquico)
teria estrita relação com que acontece fora
(plano físico), embora o pensamento racional insista em fazer a divisão.
É como se, a exemplo do radar, o inconsciente captasse todos os movimentos que constituem essa teia vibracional e, na hora em que a razão está menos ativada
– durante o sono, a meditação ou o relaxamento
-, trouxesse as informações para o consciente, revelando sinais importantes para compreender a realidade de forma mais abrangente.
“Uma breve retrospectiva é o suficiente para concluirmos que certos acontecimentos inexplicáveis, às vezes dolorosos, pelos quais passamos foram fundamentais para definir o rumo de nossas vidas”,
analisa a terapeuta holística Frances Rose Feder, uma das organizadoras no Brasil do VI Congresso Holístico Internacional
– Conectividade e Sincronicidade, que acontecerá de 25 de setembro a 2 de outubro em Findhorn, na Escócia.
Até hoje, nenhum teorema físico ou fórmula matemática comprovou a sincronicidade, mas sua contribuição na ampliação da consciência é notória:
“Ela nos convida a ver o mundo sob uma nova perspectiva”,
explica a psicóloga Marion Gallbach (SP).
Enquanto o raciocínio lógico busca uma causa para tudo
– “Perdi o emprego porque a empresa passa por dificuldades”,
“Escorreguei porque o chão estava molhado”
-, o raciocínio sincrônico investiga o propósito significativo das situações.
Não fosse a atenção dada a uma simples maçã que despencou de uma árvore sobre sua cabeça, Isaac Newton não obteria as revelações sobre as propriedades físicas da gravidade.
Se ignorasse o fato corriqueiro de a banheira transbordar ao entrar nela, Arquimedes não descobriria que é possível medir o volume de um objeto pelo deslocamento da água.
Essa questão busca entendimento no que já passou, enquanto, se a pergunta for “para quê?”
, ficaremos atentos às possíveis ligações que esse evento possa ter com o que está por vir.
O “sentido sincronizador”
fica mais apurado quando nos distanciamos dos hábitos diários, mecânicos e repetitivos, pois passamos a utilizar mais o instinto e a intuição para nos orientar.
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