A materialização, segundo muitos espiritualistas, no Ocidente mais notadamente adeptos e simpatizantes da Doutrina
Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito desencarnado ou um objeto qualquer, não proveniente do
mundo físico, torna-se visível e tangível.
Médico Particular de Chico Xavier Fala sobre Materialização
Afirmam determinadas obras espíritas, que para que um espírito desencarnado materialize o seu perispírito ou um
objeto inexistente no mundo físico, ele tem que fazer uso de uma substância semi-material exalada pelos seres vivos em
geral e, em maior quantidade, pelos médiuns de efeitos físicos, chamada de ectoplasma.
Espiritualismo não nasceu com as manifestações que chamaram a atenção dos intelectuais franceses da época em
que surgiu o Espiritismo, mas sempre houve, uma vez que está latente no ser humano uma intuição sobre sua natureza
física e espiritual, seja católico, protestante, ou adepto de outra; Acerca dos fenômenos, o que se busca hoje, aliás, é o que o
próprio Kardec afirmara outrora: o que se deve buscar é o efeito moral da fenomenologia, e não está em si mesma,
sendo seu estudo importante para a ciência espírita, mas jamais a base da Doutrina Espírita.
Materialização de peças em parafina e outras
Inédito
As chamadas peças em parafina constituem-se em moldes de partes dos corpos dos espíritos produzidos no processo
de materialização em reuniões mediúnicas com o objetivo de estudos dos fenômenos de efeitos físicos.
Outras demonstrações em materialização
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Uma outra forma de demonstração de materializações são as chamadas “fotografias espíritas”, que por sinal, nunca
puderam ser cientificamente refutadas ou comprovadas.
Médiuns de efeitos físicos
Destacam-se no Brasil nomes como:
Anna Prado:
Pioneira da prática de efeitos físicos no país, Anna Prado foi uma das maiores colaboradoras do escritor espírita
Raymundo Nogueira de Faria, para a preparação de sua obra “O Trabalho dos Mortos”, publicada pela Federação Espírita
Brasileira (FEB) em 1921.
Um dos feitos mediúnicos mais expressivos de Anna registrou-se em 28 de abril de 1921, quando o espírito de
Rachel Figner se materializou na presença de seu pai, Frederico Figner, diretor da conceituada Casa Edison, no Rio de Janeiro.
Carmine Mirabelli:
Nesta fase, certa feita, impressionou muito os seus professores e colegas ao dissertar sobre o tema “Evolução e
Involução” em perfeito latim, embora não tivesse conhecimento do idioma.
Em 22 de fevereiro de 1914, logo após a morte de seu pai, mergulhando a família em sérias dificuldades financeiras,
Carmine ficou doente, aflorando uma extraordinária paranormalidade.
Em consequência desses fenômenos chegou a ser internado por dezenove dias no Asilo de Alienados do Juqueri, tendo
sido constatado pelos Drs.
Com a ajuda de pesquisadores renomados dos fenômenos psíquicos, como o médico Dr. Alberto de Melo Seabra,
Mirabelli se conscientizou da importância de seus dons psíquicos e decidiu se submeter a sessões espíritas experimentais.
Embora na juventude o médium não conseguisse controlar os fenômenos – objetos voavam ao seu redor, atingindo-o e aos
circunstantes em muitas ocasiões – quando ficou mais velho conseguia refrear o fluxo de suas energias psicobiofísicas,
reduzindo os riscos.
médium foi encarcerado várias vezes acusado de exercício ilegal da Medicina, furto e também por perseguições
políticas, mas mesmo detido, envolvia as pessoas com seus dons e sua generosidade.
O corpo foi sepultado na tarde de 1 de maio de 1951 na campa 155 da quadra 27, no Cemitério São Paulo.
Ectoplasma
ektós “por fora” e plasma “molde” ou “substância” que sai de qualquer lugar do corpo), foi introduzido na Parapsicologia
pelo fisiologista Charles Richet para designar uma espécie de substância esbranquiçada que pode exteriorizar-se para
fora do corpo de determinados médiuns, mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo.
É também supostamente sensível a determinados impulsos, se exterioriza visível a partir do corpo de determinados
indivíduos com características especiais (sensitivo), permitindo a materialização de formas de corpos humanos
distintos daquele de onde saiu ou de formas de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia – formação
de apenas partes ou membros do objeto ou coisa materializada).
Registros Materialização
O ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de um médium
apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização.
Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas,
Espíritos, ou “operadores” como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do
ectoplasma, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos
de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e o poltergeist.
ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a
propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível,
tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de
objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.
Materialização e a Ciência
Idos os distantes séculos XVII, XVIII, e XIX, e, encontrando-nos atualmente no século XXI, uma regressão histórica acerca da rápida evolução da ciência
desde a sua dissociação da metodologia religiosa quando do julgamento de Galileu perante o Santo Ofício mostra-nos que, se outrora a ideia dos fluidos
fora recorrente, esta rapidamente mostrou-se incorreta diante dos avanços alcançados em função do forte mecanismo de autocorreção intrínseco ao método científico:
nas teorias científicas modernas os fluidos etéreos e indetectáveis não mais integram as explicações para os fenômenos tangíveis conhecidos.
Diante dos conhecimentos físicos atuais quanto à estrutura da matéria e quanto às leis da conservação
– pilares da física moderna
– faz-se hoje correto afirmar que a ideia de materialização de objetos a partir do nada, ou mesmo a partir de fluidos transcendentais emanados por seres vivos, na atual etapa da história do universo, não encontra qualquer corroboração científica;
Elucidando, à luz da conservação da energia, que conta com uma inexorável e muito conhecida contribuição dada por Albert Einstein,
E=mC², e encontra-se igualmente presente no cerne da teoria quântica (expressando-se no hamiltoniano do sistema em foco), a materialização de um pequeno e simples objeto com cerca de 60 gramas de
massa implicaria a preexistência de uma fonte de energia capaz de fornecer a energia equiparável à liberada na explosão de 100 (cem) bombas nucleares idênticas à jogada em Hiroshima.
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