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Conhece o Significado da Água da Paz de Chico Xavier?

Conhece o Significado da Água da Paz de Chico Xavier

Você Conhece o Significado da Água da Paz de Chico Xavier.

Quem assistiu o filme Nosso Lar, deve se lembrar da história de André Luiz, se lembra das lições passadas no filme.

Significado da Água da Paz de Chico Xavier

Para as pessoas que não viram o filme, o espírito de André Luiz conta sua história, desde seus vícios terrenos, seu desencarne, momentos de sofrimento até finalmente a sua chegada a colônia espiritual conhecida como Nosso Lar.

No filme Nossa Lar, que foi inspirado na obra psicografada por André Luiz, através do médium Chico Xavier. Cada cena do filme traz ensinamento e momento de reflexão, um dos ensinamentos é a água da paciência.

A água da paciência é dada aos espíritos impacientes recém chegados na colônia espiritual. É necessário ficar com a água na boca e a única regra é não engolir. Com esse exercício trabalha-se a paciência e a reflexão do espírito.

Sem pronunciar palavras, é possível focar na audição e reflexão. Você aprende a ouvir as orientações dadas pelos espíritos de forma clara sem alteração, indagações ou contestações que posteriormente serão respondidas no momento certo.

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O exercício da reflexão é outro benefício concedido da água da paciência, deviso a esse momento sem palavras irá fazer com que você escute também os seu pensamentos e reflita com mais calma. Ao recém chegado na colônia, ao espírito é dado a oportunidade de lembrar de toda sua vida terrena.

Devemos aplicar esse aprendizado na nossa vida diária, se faz necessário silenciar nossas palavras para aprendermos a ouvir mais as pessoas e compreende-las da melhor forma, assim como nossos próprios pensamentos.

O silêncio é de extrema importância, é um exercício de paciência que devemos praticar sempre em busca da reflexão, por mais difícil que pareça, essa atitude, nos ajuda a tomarmos decisões muitas vezes mais sensatas e prudente.

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Ao pararmos diariamente para fazermos uma análise do nosso dia a dia de forma racional nos dá um panorama diferente sobre cada situação vivenciada.

E nós com certeza, podemos adicionar a água da paciência em nossas vidas. Quando alguém estiver te irritando, ou você estiver numa situação muito difícil, não saia do foco.

Pegue um copo de água e beba, calmamente ou coloque uma bala na boca e vá saboreando com calma. Mantenha-se em silêncio para que suas palavras não sejam instrumentos de raiva, agressão e fique mais difícil ainda resolver a questão.

Muitas pessoas levam a vida de forma que acham que resolvem tudo no grito e nós sabemos que não se resolve nada assim.

A prática do silêncio deve ser um exercício diário e deve ser usado para sua reflexão. Tenha um momento para si próprio ou vários durante o dia, se for necessário, antes de dormir, por exemplo.

Muitas vezes refletimos melhor assim, no silêncio e na reflexão, muitas vezes descobrimos que tal atitude nossa poderia ou deveria ter sido outra naquele momento se tivéssemos agido com calma.

Antes de adormecer ou durante o dia, ao chegar de suas atividades ou trabalho, desligue aparelhos eletrônicos, celular e televisão.

Deixe o ambiente tranquilo e concentre os pensamentos em seu autoconhecimento para assim melhorar-se a cada dia.

“Quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo de água, beba um pouco e conserve o resto na boca. Não a ponha fora, nem a engula. Enquanto durar a tentação de responder, deixe a água banhando a língua. Esta é a água da paz.” Chico Xavier

Uma das mais interessante passagens da vida de Chico Xavier é aquela em que ele fala sobre o remédio ensinado por sua mãezinha em uma das visões recebidas.

Estava passando por muito estresse, trabalhava excessivamente, escrevia muito, ajudava as pessoas e muitos não o entendiam por serem ignorantes no assunto, era zombado por muitos.

Não acreditar na sua doutrina era um direito, mas escarnecer de seu trabalho era uma maldade orquestrada, com a finalidade de transformá-lo em motivo de chacota e descrédito.

Foi num dia de extrema inquietação que sua mãe, Maria João de Deus, apareceu e deu ao filho o seguinte conselho:

– Meu filho, para curar essas inquietações, você deve usar a água da paz.

Chico pensou ser um medicamento e começou a procurar em várias farmácias, inclusive na capital, e nada encontrou. Dias depois contou para a mãe que não conseguiu encontrar o remédio e, numa aparição, ela lhe disse que poderia encontrá-lo dentro de casa.

Na verdade ele já tinha esse remédio em casa, bastava pegar um copo encher de água e colocar um pouco de água na boca e permanecesse com ela na boca, até que passasse a vontade de revidar quando alguém lhe fizesse alguma provocação.

Deveria conservá-la na boca, banhando a língua, enquanto persistisse a vontade de responder ao provocador.

E assim, passou Chico a fazer uso do remédio receitado pela mãe em vários momentos de sua vida. É bom que não confundamos a aplicação da água da paz com omissão, pois, a história do médium mostra-nos que, apesar de sua docilidade, ele sempre foi franco nas suas verdades.

Muitas vezes, nos relacionamentos humanos, as pessoas se desentendem em discussões infinitas, sem sentido algum, que apenas servem para deixá-las magoadas e aborrecidas.

Ultrapassam os limites do bom senso, a ponto de perderem o auto respeito, caindo na armadilha dos provocadores, sempre na espreita para fazer o mal.

A água da paz não significa na eliminação de obstáculos pessoais encontrados em nosso caminho e, que são necessários para o nosso crescimento, mas a maneira equilibrada com que devemos enfrentá-los e vivermos.

É a submissão de nossas emoções de rédeas soltas ao equilíbrio e à razão que deve nortear a nossa vida, de modo a abrandar o sofrimento comum a todos os seres viventes.

Os maiores problemas enfrentados por um indivíduo residem na avaliação que faz de si mesmo. Na maioria dos casos, o ego excessivamente inflado é o responsável por atitudes impensadas e arrependimentos tardios. É a superestima que tem por si, que lhe acarreta a maioria dos aborrecimentos.

Nos perguntamos, Por que fez isso comigo? Eu não mereço isso! Não sabem quem sou eu! Não sabem com quem estão falando! O que acaba gerando uma revanche desnecessária e tormentosa. A água da paz é a tolerância, a virtude liberal por excelência.

Que devemos respeitar os outros, porque também quereremos ser respeitados. Mesmo aquelas pessoas que não merecem ou não tenham o nosso apreço, devemos deixa-las em paz e ignorar, sem a necessidade de lhes desejar ou fazer ou tratar mal.

É preciso que entendermos que nem todas as pessoas estão na mesma escala de evolução. Mudanças não acontecem do dia pra noite. E que não podemos mudar as pessoas, nós mesmo é que devemos desejar a nossa própria mudança.

E nada nessa vida se ganha com discussões inúteis e infrutíferas. Melhor é aproveitar o tempo com algo que beneficie a si e o mundo.

Assim, como a água da paz, a tolerância não significa omissão, pois tudo possui os seus limites que, uma vez ultrapassados, precisam ser penalizados.

E quais são os nossos limites? Os limites são transpostos, quando causam danos ou prejuízos à vida de outrem.

Quando fazemos a terceiros aquilo que não queremos que seja feito a nós. Para manter a harmonia e a paz, mantenha a boca cheia de água e deixe que o outro mostre o que lhe vai pelo coração: amor ou ódio.

Fonte de pesquisa:
As Vidas de Chico Xavier

https://www.dicasverdes.com/2018/11/voce-conhece-o-significado-da-agua-da-paz-de-chico-xavier/