Pular para o conteúdo

REENCONTRO COM OS ENTES QUERIDOS APÓS A DESENCARNAÇÃO

REENCONTRO COM OS ENTES QUERIDOS APÓS A DESENCARNAÇÃO

RELATO DE UM ESPÍRITO AO VISITAR SEUS PARENTES

Pergunta 286:

“A alma, ao deixar o corpo logo após a morte, vê imediatamente parentes e amigos que precederam no mundo dos Espíritos?”


Resposta:

Imediatamente não é bem a palavra.

Como já dissemos, ela precisa de algum tempo para reconhecer seu estado e se desprender da matéria.

Observação:

Cada desencarnação é diferente da outra. Lembremos o caso de André Luiz que, ao desencarnar foi para o Umbral e lá ficou por 8 anos.

E ao ser resgatado e levado para Nosso Lar levou algum tempo para receber a visita da mãe que estava em um plano superior ao dele.


Pergunta 289:

“Nossos parentes e amigos vêm “algumas vezes” ao nosso encontro quando deixamos a Terra?


Resposta: Sim, eles vêm ao encontro da alma que estimam. Felicitam-na como no retorno de uma viagem, se ela escapou dos perigos do caminho, e a ajudam a se despojar dos laços corporais.

É a concessão de uma graça para os bons Espíritos quando aqueles que amam vêm ao seu encontro, enquanto o infame, o mau, sente-se isolado ou é apenas rodeado por Espíritos semelhantes a ele: é uma punição.


Observação: A pergunta é clara, diz “algumas vezes” e os Espíritos explicam que nem todos são recebidos pelos parentes e amigos, porque não fizeram por merecer.


Exemplo:

No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que se suicidou logo após a desencarnação de seu filho.

Sua intenção era acompanhá-lo.

Mas não aconteceu o esperado:


Em março de 1865, um jovem de 21 anos de idade, que estava gravemente enfermo, prevendo o desenlace, chamou sua mãe e teve forças ainda para abraçá-la. Esta, vertendo lágrimas, disse-lhe:

“Vai, meu filho, precede-me, que não tardarei a seguir-te”.

Dito isto, retirou-se, escondendo o rosto entre as mãos.


Morto o doente, procuraram-na por toda a casa e foram encontrá-la enforcada num celeiro.

O enterro da suicida foi juntamente feito com o do filho.


Quando evocaram o rapaz, este disse que sabia do suicídio da mãe, e que esta, retardou indefinidamente uma reunião que tão pronta teria sido se sua alma se conformasse submissa às vontades do Senhor. Disse ele:

“Pobre, excelente mãe! Não pôde suportar a prova dessa separação momentânea . . .” e aconselhou:

“Mães, que me ouvis, quando a agonia empanar o olhar dos vossos filhos, lembrai-vos de que, como o Cristo, eles sobem ao cimo do Calvário, donde deverão alçar-se à glória eterna.”


Quando evocaram a mãe, esta gritava: “Quero ver meu filho . . .”

Quero-o, porque me pertence! . . .” “. . .

Nada vale o amor materno?

Tê-lo carregado no ventre por nove meses;

tê-lo amamentado; nutrido a carne da sua carne; sangue do meu sangue;

guiado os seus passos; ensinado a balbuciar o sagrado nome Deus e o doce nome mãe;

ter feito dele um homem cheio de atividade, de inteligência, de probidade, de amor filial, para perde-lo quando realizava as esperanças concebidas a seu respeito, quando brilhante futuro se lhe antolhava!

Não, Deus não é justo; não é o Deus das mães, não lhes compreende as dores e desesperos . . .” “. . .

Meu filho! Meu filho, onde estás?”


Esta mãe, buscou um triste recurso para se reunir ao filho.

O suicídio é um crime aos olhos de Deus, e devemos saber que as Leis de Deus punem toda infração.

A ausência do filho é a punição desta mãe.


Pergunta 290:

“Os parentes e amigos sempre se reúnem depois da morte?”


Resposta:

Isso depende de sua elevação e do caminho que seguem para seu adiantamento.

Se um deles é mais avançado e marcha mais rápido do que o outro, não poderão permanecer juntos.

Poderão se ver algumas vezes, mas somente estarão para sempre reunidos quando marcharem lado a lado, ou quando atingirem a igualdade na perfeição.

Além disso, a impossibilidade de ver seus parentes e seus amigos é, algumas vezes, uma punição.


Observação: Quando estamos no mesmo grau de elevação e os que desencarnaram antes de nós não reencarnaram poderemos nos reunir “temporariamente”.

Se reencarnamos várias vezes, como reunir as famílias de todas as encarnações?

Por isso, quando a reunião é possível, esta é temporária.

A evolução necessita da reencarnação, desse vai e vem no corpo físico.

Influências Externas


Durante o Desencarne


A principal dificuldade do recém-desencarnado é a adaptação ao impacto das energias astrais, o choque é muito forte e pensamentos e emoções dele ou de pessoas próximas o atingem com facilidade.


Essa fragilidade faz com que os irmãos que ficam aqui na Terra tenham grande importância na ajuda aos que voltam para o plano espiritual.

A fragilidade do espírito é maior até o momento em que o cordão de prata é rompido, e, infelizmente esse é o período de maior emissão de sofrimento pelos irmãos encarnados.

Através desse último laço de união eles podem receber os choques desagradáveis das lembranças e das emanações de sofrimento dos que se encontram encarnados.


Além disso, muitos falam mal dos que se foram, relembrando acontecimentos de sua vida.


Essa é A PIOR POSTURA que qualquer um pode ter, se não tiver o que falar, FIQUE QUIETO, mas não fale sobre assuntos de baixo padrão vibratório, PRINCIPALMENTE se envolve o moribundo.


Duas coisas acontecem quando os INVIGILANTES decidem fazer a sua parte.


A primeira é o incômodo que começa a ser sentido pelo espírito, que mesmo quando possui merecimento para auxílio, não está isento das energias hostis enviadas pelos seus irmãos.


A segunda é a atração de espíritos de baixo padrão vibratório envolvidos nas conversas, que podem vir pedir perdão ou cobrar pelo erro do moribundo.

Qualquer uma das opções é prejudicial para quem está preste a se libertar.


Sobre esse tema retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:


“As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do desencarnado, mantido em repouso depois de rápido mergulho na contemplação dos fatos alusivos à existência finda.

Não somente as imagens.

Por vezes, nossos amigos presentes, fecundos nas conversações sem proveito. exumem, com tamanho calor, a lembrança de certos fatos, que trazem até aqui alguns dos protagonistas já desencarnados.”


A melhor postura durante o desencarne é a prece, o silêncio e assuntos que não comprometam o padrão vibratório do ambiente.

Fonte

A Cura por dentro e por fora

Campanha para Alimentar 300 Famílias: Campanha com a meta de 300 Cestas Básica e Ajuda espiritual. Colabore Pelo Pix: [email protected]

Entenda O Poder do Pensamento Positivo ACESSE