O CÉU INTERIOR
A importância do vazio está expressa em praticamente todas as religiões e tradições, embora a referência ao vazio não seja tão aparente.
O céu é considerado pelas religiões e tradições um símbolo universal de uma realidade divina e criadora, morada dos deuses.
É também considerado a zona cósmica para onde vão as almas dos justos.
O paraíso celeste seria um local de felicidade eterna e bem aventurança, é o reino da perfeição para várias culturas e doutrinas espirituais.
Aquele que pensa sobre a natureza do céu entende que sua principal característica é o espaço vazio. É claro que o céu, o espaço, contém muitas coisas, nuvens, pássaros, umidade, moléculas, radiações, etc.
Mas comparando-se com a terra, o céu é o lugar do vazio. Se uma pessoa percorrer o céu, ela não encontrará qualquer obstáculo, mas terá total liberdade.
Na terra ocorre o contrário: aquele que resolve percorre-la encontrará muitos obstáculos pelo caminho e poder em muitas ocasiões ser impedido de seguir em frente.
Isso mostra o quanto o céu é um lugar vazio em relação à terra e esse é um dos motivos pelos quais ele é considerado o reino celeste, a morada das almas puras.
Vazio e liberdade são duas noções muito próximas uma da outra, pois para haver liberdade, é necessário que haja o vazio para permitir a livre expressão de algo.
O vazio do céu é a expressão máxima da liberdade espiritual, do ser sem barreiras, sem impedimentos, sem obstáculos, sem divisões.
Por esse motivo o céu, que é vazio de coisas e livre de tudo, é o símbolo da plenitude e da libertação.
Assim, o vazio é o meio através do qual o ser pode se libertar de qualquer prisão material.
É curioso observar como isso é percebido de forma invertida na vida humana.
A maioria das pessoas deseja muito sua liberdade, mas ao mesmo tempo querem continuar cheias de coisas, cheias de preocupações, cheias de bens, cheias de expectativas, etc.
Mal sabem que para se ter cada vez mais liberdade é preciso despojar-se de mais e mais coisas, de mais e mais expectativas, de mais e mais desejos, de mais e mais apegos.
Vamos nos imaginar, por um momento, como se nossa natureza fosse semelhante à natureza do céu.
O que acontece no céu?
As nuvens vêm, fecham a passagem do sol e depois vão embora.
Há uma máxima na espiritualidade que diz:
“por mais que as nuvens sejam escuras, carregadas e demoradas, elas não podem encobrir o sol para sempre”.
Em algum momento essas nuvens escuras que bloqueiam o sol vão ceder, vão se dissipar e o sol voltará a brilhar.
No céu existem nuvens que vêm e vão, existe uma imensa quantidade de pássaros que aparecem, cruzam o céu e vão embora.
No céu existe a chuva que vem por outra cai do céu;
existe também o vento que sopra para um lado e para o outro;
há também o trovão que ilumina o céu por um ou dois segundos em dias de escuridão. No céu existe igualmente a luz, as estrelas, aviões, enfim.
Tudo aquilo que passa pelo céu, fica sempre um tempo e depois vai embora. Todas essas coisas aproveitam o vazio do céu para percorre-lo e para movimentar-se sobre ele, mas depois sempre passam.
Agora podemos afirmar que a nossa natureza espiritual é tal como a natureza do céu. Observe que tudo passa pelo céu, mas o céu não se modifica por coisa alguma que passa por ele.
As coisas vêm e vão, mas o céu não vem e vai.
O céu permanece eternamente onde está;
ele não se modifica, ele não se transforma, ele não muda de lugar, ele não cruza de um lugar para o outro, ele simplesmente permanece sempre onde está; nada pode muda-lo, influencia-lo ou destruí-lo de nenhuma forma.
Isso ocorre porque o vazio não precisa de nada para ser vazio. Nada o sustenta, nada o alimenta, nada o vitaliza. Ele simplesmente é.
Ele é eternamente o que é. Da mesma forma é a nossa essência, o nosso espírito, o ser eterno que somos desde o princípio dos tempos e assim será para sempre.
Nada pode abalar um milímetro da nossa essência. Todas as contingências da vida humana vem e vão; aparecem, cruzam o espaço de nossa consciência e depois vão embora.
É como um pássaro que cruza a abóbada celeste.
Todos os nossos estados emocionais, mentais, positivos ou negativos, aparecem, ficam um tempo e depois vão embora.
Todas as decepções, todas as tristezas, todas as angústias, todas as carências, tudo isso é como o pássaro que cruza o céu.
Ele atravessa a esfera celeste de nossa consciência, permanece um tempo, que pode ser maior ou menor.
No entanto, não importa o que aconteça, ele sempre, sempre vai embora depois… e o que sobra é sempre o nosso céu interior, a nossa consciência essencial, o ser cósmico e infinito que somos.
(Hugo Lapa)
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