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Oque fazer em casos de Incorporação Involuntária?

Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as


dificuldades e os desenganos encontrados na prática do Espiritismo
resultam da falta de conhecimento dos princípios desta ciência, e
felizes nos sentimos por haver podido comprovar que o nosso


trabalho, feito com o objetivo de prevenir os adeptos contra os perigos
do aprendizado, produziu frutos e muitos conseguiram evitar os
escolhos, graças à leitura atenta desta obra.


Um desejo muito natural entre as pessoas que se ocupam com o
Espiritismo é o de poderem entrar em comunicação com os Espíritos.


Esta obra se destina a lhes facilitar o caminho, levando-as a tirar
proveito dos nossos longos e laboriosos estudos, porquanto formaria


ideia muito falsa quem julgasse que, para tornar-se perito nesta
matéria, basta saber colocar os dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la
girar, ou segurar um lápis para escrever.


Enganar-se-ia igualmente quem pensasse encontrar nesta obra
uma receita universal e infalível para formar médiuns.

Oque fazer em casos de Incorporação Involuntária?

 

Embora cada


um traga em si o gérmen das qualidades necessárias para se tornar
médium, tais qualidades existem em graus muito diferentes e o seu
desenvolvimento depende de causas que criatura alguma pode
provocar à vontade.

As regras da poesia, da pintura e da música não
fazem que se tornem poetas, pintores ou músicos os que não possuem
o gênio dessas Artes;

apenas os guiam no emprego de suas faculdades
naturais.

Dá-se a mesma coisa com o nosso trabalho; seu objetivo
consiste em indicar os meios de desenvolver a faculdade mediúnica,


tanto quanto o permitam as disposições de cada um e, sobretudo,
dirigir-lhe o emprego de maneira proveitosa, quando existir a
faculdade.

Este, porém, não é o único objetivo a que nos propusemos.


Ao lado dos médiuns propriamente ditos, aumenta diariamente o
número de pessoas que se ocupam com as manifestações espíritas.


Guiá-las em suas observações, assinalar-lhes os obstáculos que
certamente encontrarão por se tratar de uma coisa tão nova, iniciá-las
na maneira de conversarem com os Espíritos, ensinar-lhes os meios de
conseguirem boas comunicações, tal é a esfera que devemos abranger,
sob pena de fazermos trabalho incompleto.

Ninguém se surpreenda,


pois, se nele encontrar instruções que, à primeira vista, pareçam
descabidas; a experiência mostrará a sua utilidade.

Quem estudar
cuidadosamente este livro compreenderá melhor os fatos de que venha
a ser testemunha, parecendo-lhe menos estranha a linguagem de
alguns Espíritos.

Como instrução prática, portanto, ele não se destina


exclusivamente aos médiuns, mas a todos os que estejam em
condições de observar os fenômenos espíritas.

Algumas pessoas gostariam que tivéssemos publicado um manual
prático muito sucinto, contendo em poucas palavras a indicação dos
processos que se devem empregar para entrar em comunicação com os
Espíritos.

Pensam elas que um livrinho dessa natureza, em razão do
seu baixo custo e pela possibilidade de se espalhar profusamente,
representaria um poderoso meio de propaganda, pela multiplicação do
número de médiuns.

A nosso ver, semelhante obra, em vez de ser útil,
seria nociva, ao menos por enquanto.

A prática do Espiritismo é


cercada de muitas dificuldades e nem sempre é isenta de perigos, que
só um estudo sério e completo pode prevenir.

Seria, pois, de temer que


uma indicação muito resumida provocasse experiências feitas com
leviandade, das quais os experimentadores viessem a arrepender-se;


são atitudes inconvenientes e imprudentes, com as quais não se deve
brinc ar, de modoqu e jul garí amos pres t ar mauserv iço, pondo-as ao
alcance do primeiro estouvado que achasse divertido conversar com os
mortos.

Dirigimo-nos aos que veem no Espiritismo um objetivo sério,
aos que compreendem toda a sua gravidade e não fazem mero
passatempo das comunicações com o mundo invisível.

Fonte: Livro dos Médiuns

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