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Lemúria, o continente perdido

Lemúria, o continente perdido

Lemúria é o nome de um suposto continente perdido, localizado no Oceano Índico ou no Oceano Pacífico. A ideia teve origem no século XIX, pela hipótese geológica do Catastrofismo, mas desde então tem vindo a ser adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia.

Lemúria, o continente perdido

Relatos sobre a Lemúria diferem quanto à maioria dos pormenores. No entanto, todos partilham a crença comum de que o continente existiu na pré-história mas afundou no oceano devido a alterações geológicas. A maioria dos cientistas considera hoje continentes submergidos uma impossibilidade física, dado a teoria da Isostasia.

No entanto a variação do nível médio dos mares ao longo das sucessivas idades do gelo tem inundado e exposto porções de terreno mais ou menos extensos.

Estas variações das áreas expostas/inundadas poderão eventualmente ter perdurado na memória coletiva dos povos pela sabedoria acumulada ao longo de várias gerações.

Ao longo do século XIX, os seguidores das teorias de Helena Blavatsky, em sua Doutrina Secreta passaram a acreditar numa versão diferente da História do Mundo que encontrava respaldo na teoria geológica do Catastrofismo anteriormente referida.

Esses indivíduos defendiam que a raça humana havia passado por quatro estágios pré-evolutivos, se encontrando no quinto estágio.

Embora algumas raças do quarto estágio (e, portanto, menos evoluídas) ainda coabitassem com as do quinto estágio.

Para esses teosóficos, a quarta raça seria muito semelhante à quinta e teria habitado principalmente em Atlântida.

A terceira raça, contudo, seria bem diferente e, tendo habitado a Lemúria, teria esqueleto cartilaginoso, três olhos (sendo um na nuca, hoje atrofiado, tendo dado origem à glândula pituitária (atualmente conhecida como hipófise), mãe dos poderes paranormais de tal raça que, contudo, seria muito belicista e muito desenvolvimento intelectual).

A segunda raça teria sido semi-etérea e a primeira raça não seria tangível, sendo feita de éter, no sentido metafísico da palavra. Outras teorias atribuem essa atrofia do “terceiro olho” à pineal ou epífese, outra glândula do sistema

nervoso central que, de fato, tem correlação com a estrutura histológica e embrionária dos olhos, ficando situada entre os lobos occipitais do cérebro.

Vale lembrar que a pineal importa para os mecanismos metabólicos circadianos.

A pineal por muitas culturas é considerada um importante centro de energia e de paranormalidade e que tanto atlantes como lemurianos as teriam particularmente mais desenvolvidas, muito além das atribuições que a atual medicina reconhece.

O principal seguidor de Blavatsky e maior propagador dessas histórias sobre a Lemúria foi William Scott-Elliot, em seu livro Lendas de Atlântida e Lemúria.

No livro A Caminho da Luz, do autor espiritual Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier em 1938, no seu capítulo V, que trata da India, onde o autor fala dos Arianos Puros, cita o antigo continente da Lemúria, que teria sido arrasado, em parte pelas águas dos Oceanos Pacífico e Índico, e de cujas terras ainda existem porções remanescentes como a Austrália.

Ainda na mesma obra, no capítulo IX, que trata das grandes religiões do passado, o autor menciona grandes coletividades que floresciam na América do Sul, então quase ligada a China pelas extensões da Lemúria.[2]

Considerando-se essas informações, levanta-se a hipótese de os vestígios remanescentes da antiga Lemúria serem, o que se conhece na configuração geológica atual, como as porções do continente Australiano, as diversas ilhas da Indonésia, Malásia, Filipinas, estendendo-se mais ao norte, Taiwan, aproximando-se da China pela mesma placa continental.

Estendendo-se para o leste e para o sul, temos o vasto continente submerso da Zelândia que no passado foi ligado a Austrália e ao sul à Antártida, sendo a Antártida num passado remoto, ligada a America do Sul.

A mesma obra ainda cita a Atlântida, no seu capitulo III, ao se referir as grandes migrações das raças adâmicas, onde informa que após estabelecerem-se na Asia, atravessam o istmo de Suez, onde se estabelecem na região do Egito e posteriormente encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que varias regiões da América guardam assinalados vestígios.

Ainda cita no capitulo IX de maneira clara que a Atlântida era ligada à America do Norte, e esta por sua vez ligava-se a China.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lem%C3%BAria