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A Luz de Chico Xavier é tão forte que Muda as Pessoas até após a Morte: Ele me Mudou, fala Nelson Xavier

luz de Chico Xavier

Infância Nascido no seio de uma família humilde, teve oito irmãos e era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma lavadeira católica, ambos analfabetos.

Depoimento de Nelson Xavier após interpretar Chico Xavier

Luz de Chico Xavier

Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez.

Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o “menino tinha o diabo no corpo”.[carece de fontes]

Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade.[25] O menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa.

madrasta Cidália pediu a Francisco que consultasse o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em prática, levou ao fim dos furtos.
Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia sido o senador romano Publius Lentulus, posteriormente renascido como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, ligado à evangelização do Brasil.[carece de fontes]

A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira e causou espécie entre os literatos brasileiros, que em geral se impressionaram positivamente com o livro.
O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um “modesto escriturário” de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário.[27] Conta-se que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.[carece de fontes]

Paralelamente, iniciou uma longa série de recusas de presentes e distinções, que perdurará por toda a vida, como por exemplo a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB para uso caritativo[1].[carece de fontes] Fred Figner, o grande empresário, fundador da Casa Edison, pioneiro das gravações de música no Brasil, que possuía uma coluna de jornal sobre Espiritsmo, se correspondeu por mais de 17 anos com Chico Xavier[29].
caso Humberto de Campos No decorrer da década de 1930, destacaram-se ainda a publicação dos romances atribuídos a Emmanuel e da obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, atribuída ao espírito de Humberto de Campos, onde a história do Brasil é interpretada por uma ótica espiritual e teológica.
Essa última obra trouxe como consequência uma ação judicial movida pela viúva do escritor, que pleiteou por essa via direitos autorais pelas obras psicografadas, caso se confirmasse a autoria do famoso escritor maranhense[32].
Nosso Lar Ver artigo principal: Nosso Lar Ver artigo principal: Nosso Lar (filme) Em 1943, vem a público um dos livros mais populares da literatura espírita, o romance Nosso Lar, o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium, que no ano de 2010 se tornou um filme e já havia vendido mais de dois milhões de exemplares.[35] Esse é o primeiro de uma série de livros cuja autoria é atribuída ao espírito André Luiz.[carece de fontes]

caso Amauri Pena Ver artigo principal: Amauri Pena Em 1958, o médium viu-se no centro de uma nova polêmica, desta vez por conta das denúncias de um sobrinho, Amauri Pena, filho da irmã curada de obsessão.
Década de 1960 e a parceria com o médium Waldo Vieira Em 1955, Chico Xavier conheceu pessoalmente o médium e então estudante de Medicina Waldo Vieira, o que resultou em uma parceria espírita — que durou até 1966 — na qual psicografaram 17 livros em comum.[39] Em 1959, Chico estabeleceu residência em Uberaba (onde viveu até a falecer) e junto a Waldo fundou na cidade o centro espírita “Comunhão Espírita Cristã”.
No natal de 1965 Chico e Waldo promoveram uma distribuição de alimentos e roupas para mais de onze mil pessoas que formaram uma fila na porta do Comunhão Espírita Cristã.[41] Em 1966 Waldo se desligou do centro e se tornou dissidente do Espiritismo para posteriormente fundar a Conscienciologia e a Projeciologia.[carece de fontes]

Sua entrevista ao vivo cedida ao programa Pinga-Fogo da TV Tupi em 28 de julho de 1971, conseguiu a maior audiência da história da TV brasileira.[14][42] Nessa década, além da catarata e dos problemas de pulmões, passou a sofrer de angina.
Já na edição do mesmo programa de 21 de dezembro de 1971, diante da pergunta do entrevistador sobre “o que pensam os chamados benfeitores espirituais quanto à posição do Brasil atual, seja no terreno político ou social”, Chico Xavier respondeu que “a posição atual do Brasil é das mais dignas e mais encorajadoras para nós”, explicando que “a nossa democracia está guardada por forças que nos defendem contra a intromissão de quaisquer ideologias ligadas à desagregação”.
As décadas de 1980 e 1990 Em 1980 já havia duas mil instituições de caridade fundadas, ajudadas ou mantidas graças aos direitos autorais dos seus livros psicografados ou a campanhas beneficentes promovidas por ele.[45] Em 1981 foi proposto para se candidatar ao Prêmio Nobel da Paz, campanha encabeçada pelo amigo Augusto César Vanucci, então diretor da Rede Globo, concorrendo com vultos da época, como João Paulo II, prestes a visitar o Brasil pela primeira vez, e pelo líder sindicalista polonês Lech Walesa.
No ano de 1994, o tabloide estadunidense National Examiner publicou uma matéria em que, no título, declarava que “Fantasmas escritores fazem romancista milionário”.[46] A matéria foi alardeada no Brasil com destaque pela hoje extinta revista Manchete,[47] com o título de Secretário dos Fantasmas, onde se declarava que, segundo informava a National Examiner, o médium brasileiro ficou milionário, havendo ganho 20 milhões de dólares como “secretário de fantasmas”.[carece de fontes]

médium não respondeu, mas a FEB, por seu então Presidente Juvanir Borges de Souza, editora de boa parte das obras de Chico Xavier, enviou uma carta à revista em que informava utilizar os direitos autorais e a remuneração pelas obras de Francisco Cândido Xavier para uso da caridade, o mesmo se passando com outras editoras, ressaltando que “os direitos autorais são cedidos gratuitamente, visando a tornar o livro espírita bastante acessível e a contribuir, destarte, para a difusão da Doutrina Espírita”.[48]

No documento, as entidades representativas do espiritismo no Brasil devotavam a sua gratidão e respeito ao médium “pelos intensos trabalhos por ele desenvolvidos e pela vida de exemplo, voltados ao estudo, à difusão e à prática do espiritismo, à orientação, ao atendimento e à assistência espiritual e material aos seus semelhantes”.[49]

médium morreu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002.[50] Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico dizia que iria “desencarnar” em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não causar tristeza.[14][51][52][53] O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano, no dia de seu falecimento (Chico morreu cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha).[54]

então presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, emitiu nota sobre a morte do médium: “Grande líder espiritual e figura querida e admirada pelo Brasil inteiro, Chico Xavier deixou sua marca no coração de todos os brasileiros, que ao longo de décadas aprenderam a respeitar seu permanente compromisso com o bem estar do próximo”.[55] O então governador de Minas Gerais, Itamar Franco, decretou luto oficial de três dias no Estado e declarou: “Chico Xavier expressava em sua face uma imensa bondade, reflexo de sua alma iluminada, que transparecia, particularmente, em sua dedicação aos pobres, imagem que vou guardar para sempre, com muito carinho”.[56]