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CASO DE ANDRÉ LUIZ A MORTE DE DIMAS PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO

MORTE DE DIMAS

Somente alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto-desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico.

A MORTE DE DIMAS – O PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO – Caso de André Luiz – Curta Metragem Espírita

Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra.

Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho

MORTE DE DIMAS (no caso de médiuns), etc ..

Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia.

Nem todos recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o atendimento de equipes gerais que não podem interceder “muito” junto ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da vida eterna:

Nem todas

– confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada;

período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados.

Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.

Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que “prendem” o agonizante ao corpo carnal.

“…Ordenou Jerônimo

que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização.

o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.

Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas.

Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente.

Nova cota de substância desprendia-se do corpo,

do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente.

Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada.

A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindose, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço.

E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar,

a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.

Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.

O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do ?morto?,

ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido.”

A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá.

Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas…”

grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.

Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado

(na maioria dos casos)

após algum tempo.

“Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência terrestre.

Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco.

Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos vampiros do mundo astral.

“Quando o espírito desencarna,

primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o organismo físico.

Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos.

“Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado.

Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.

Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.

Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles.?

Os laços que prendem o espírito ao corpo físico como se

“afrouxam”

durante doenças prolongadas que antecipam a morte do corpo físico, por isso, os moribundos desdobram com facilidade para a devida preparação junto à equipe responsável pelo seu desenlace.

Alguns espíritos que morrem em acidentes trágicos sentem

antecipadamente o fim que os aguarda, sofrendo grande

angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis naquele momento,

de alguma forma sabem o que os espera, contudo,

nunca imaginam que um acidente os aguarda.

As variações de sensações durante o desligamento são muitas,

sempre vinculadas ao padrão espiritual do desencarnante e ao seu apego ao mundo material.

principal motivo para as perturbações que ocorrem durante

o processo de desencarne é o padrão vibratório dos

amigos e familiares que estão em volta do leito de morte.

Durante esse meio tempo o espírito fica meio consciente

(espíritos de média evolução),

sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar direito e pode sentir as sensações da doença que o levou ao desencarne

(caso não consiga manter o padrão vibratório superior).

Alguns que se encontram despertos são colocados para dormir

para que o impacto das energias negativas não seja sentido,

outros, são levados para a praia ou cachoeira para

receberem as emanações positivas da natureza.

“Um fato digno de registro é que, no momento do desencarne,

seja ele repentino ou não, a pessoa vê passar ante ela toda

a vida que deixa, em seus mínimos detalhes, de trás para

frente, isto é, do momento atual até quando a atual existência teve principio.

Processo automático em que o indivíduo em questão,

como expectador, avalia, de forma crua, sem adornos, sem

enganos, o que construiu de permanente para si mesmo,

bem como o tempo malbaratado, gasto em ilusões.”

“Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência intra-uterina,

no processo reencarnatório, todos os lances de sua evolução

filogenética, a consciência examina em retrospecto de minutos

ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu

corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma ou

a cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos

da própria vida, nos prodígios de memória, a que se referem

os desencarnados quando descrevem para os

homens a grande passagem para o sepulcro.”

Esses “charcos” como Ramatís chama tem a finalidade de

ajudar o espírito a expurgar as toxinas aderidas ao corpo

espiritual, funciona como um processo de filtragem/lição para o espírito desregrado.

Todos aqueles que buscaram se melhorar

e fizeram o possível para deixar marcas positivas no coração

dos que o acompanharam, recebem o benefício

dos seus atos e pelas preces dos que ficaram são auxiliados.

Para os espíritos de média envergadura espiritual o

desencarne é mais ou menos parecido, com maiores

dificuldades para os que são vítimas de acidentes,

onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta.

cansaço é muito comum após o desencarne e

o espírito se sente frágil, necessitando de alimentos e repouso

(a maior parte dos espíritos medianos que vivem

no astral se adaptam a extrair a vitalidade da luz).

Não é comum aos espíritos de médio porte lembrarem logo

após o desencarne de suas vidas anteriores,

isso acontece gradualmente e varia,

de acordo com a história de cada um.

Esse tipo de apego, que pode “tirar”

o espírito da proteção dos amigos espirituais,

faz correr grande risco aqueles que

julgam estar na família terrena a única forma de felicidade.

No livro Sexo e Destino, de Francisco Cândido Xavier,

temos o exemplo de uma senhora, que após seis

meses de adaptação ao plano espiritual resolveu

voltar ao seu lar, visitando os entes queridos,

contudo, não suportou o impacto das notícias

arrebatadoras e entrou em colapso, tendo

que ser transferida para hospitais

psiquiátricos existentes no plano espiritual.