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RELACIONAMENTOS AMOROSOS E A ESPIRITUALIDADE

RELACIONAMENTOS AMOROSOS

assunto dos relacionamentos, a nível espiritual é complexo e fascinante, ou seja, faz-nos ver a mecânica de uma maneira completamente nova daquela a que estamos habituados.  

Será que realmente os opostos se atraem?

Veja:

Para  entender melhor esta nova postura, temos que relembrar que somos espíritos em evolução habitando temporariamente um corpo e que a grande meta final é encontrar a harmonia e equilíbrio interior e recuperar o nosso brilho original.  

O outro vem apenas servir de espelho para facetas ou partes de nós que ainda se encontram totalmente inconscientes, vêem fazer disparar em nós emoções que de outra maneira apenas ficariam abafadas e vêem também dar-nos a oportunidade maravilhosa de expressar aquilo que temos de melhor.  

Amor incondicional, tolerância, respeito, amizade, carinho, sinceridade, humildade e muitas muitas outras facetas maravilhosas do ser humano mas que infelizmente ainda estão longe de ser postas em prática nos dias que correm.  

Só depois  desta plenamente vivida, nos é aberta a porta da partilha com alguém que vem espelhar essa mesma vibração de amor próprio, de respeito, de harmonia interior que todos tanto procuramos.  

No entanto todos sabemos que são raros os casos de relacionamentos bonitos e harmoniosos e isso só demonstra o quanto ainda andamos perdidos e o quanto ainda precisamos aprender a amar, primeiro a  nós e depois aos outros.  

RELACIONAMENTOS AMOROSOS Numa primeira fase 

Numa primeira fase, as carências, o vazio e as frustrações que carregamos dentro do nosso passado pessoal, fazem-nos acreditar que, algures, existe alguém que passamos a chamar de “cara-metade” ou de “alma-gémea” que, um dia, nos irá preencher e trazer-nos a felicidade que tanto procuramos.  

Mais ainda, quando aprendermos  a desenvolver primeiro dentro de nós, afinal o que tanto procuramos no outro,

para assim atrairmos a energia semelhante, toda a mecânica dos relacionamentos mudará para sempre.  

Como disse Gandhi um dia “sê a mudança que queres ver no mundo”   Como queremos ter parceiros perfeitos com

todas as qualidades do mundo, os chamados príncipes e princesas, ou os chamados “cara-metade” ou “almas-

gémeas”, quando nós próprios sabemos tão bem estarmos longe da perfeição ou pelo menos da harmonia interior?  

Como podemos exigir respeito, tempo, sensibilidade, carinho, ou seja lá qual for a lista que fizermos, se tudo isso

ainda não conseguimos dar a nós próprios ou mesmo demonstrá-los aos outros ?  

O ditado “diz-me com quem andas dir-te-ei quem és” nunca fez tanto sentido como nos dias que correm em que podemos facilmente observar esta mecânica.  

Claro que numa primeira fase, nos recusamos a aceitar ou a admitir

que aquela pessoa que mais detestamos, mais nos irrita e que afinal mais julgamos, está na nossa vida apenas com a

função de nos relembrar que “aquilo” que estamos a projectar nela, também existe dentro de nós.  

Relacionamentos amorosos só depois de um processo espiritual 

São as sombras negras dos nossos demónios escondidos e só depois de um processo espiritual iniciado e interiorizado, podemos começar a desenvolver a humildade que nos permite ver, o que durante tanto tempo, nos recusamos a ver.  

Pelo contrário, temos aquelas pessoas que nos provocam entusiasmo e admiração, são as nossas sombras brancas

que nos vem lembrar potenciais escondidos ainda por resgatar.  

Basta sairmos à rua e observar como  são raras as expressões livres de amor, alegria, fragilidade, surpresa ou encantamento.  

Acabamos por nos acomodar a uma mascara que desenvolvemos para estar à altura das expectativas dos outros ou

para sobressair  numa sociedade competitiva,  sem percebermos que dentro dela está também escondida a nossa Luz.  

Identificamo-nos de tal maneira com essa mascara que passamos maior parte do tempo a engrossá-la mais ou a julgar as mascaras dos outros.  

iniciaram o seu processo nos relacionamentos 

E pior, aqueles que algures já iniciaram o seu processo de retirar esta mascara,  de resgatar a sua verdadeira

essência, e que nos mostram o bom e o bonito que é a expressão livre das emoções, são normalmente o primeiro

alvo, visto estarem a espelhar o quão ridículas são as máscaras que insistimos em manter.  

reconhecer e sair da mascara arrogante e orgulhosa que nos faz acreditar que somos donos da verdade e da razão,

desenvolver uma atitude de humildade e de tolerância para com os nossos erros e os dos outros, resgatar a

sensibilidade e a fragilidade  há muito perdidas aprendendo a demonstrar emoções livremente e a reconhecer que

temos a responsabilidade de vir a ser aquilo em que tanto acreditamos e esperamos dos outros.  

Mas só o saber que estamos no meio dessa transição, que cada um de nós é responsável por tornar essa transição mais rápida, é já por si maravilhoso.  

Está nas nossas mãos, abandonar conceitos antigos que nos faziam girar em torno do outro, das suas vontades,

caprichos, manipulações e desejos.  

Enquanto não houver mudança 

Enquanto não houver mudança, somos ainda eternos parasitas energéticos e emocionais numa procura constante e

inconsciente de alguém que nos preencha tal como o drogado procura a sua droga.  

As sombras brancas mostram o nosso potencial, o que de melhor trazemos mas que ainda nem sabemos, a sombra

negra o que em nós precisa de cura, transformação, perdão e amor e que maior parte das vezes é inconsciente.  

Conseguir observar as características das pessoas que atraímos para a nossa vida

é tomar consciência de quem somos e só aí poderemos saber livremente o que escolhemos vir a ser.  

4o Perceber que tristeza, solidão, medo, angustia, revolta são nossas e precisam de ser honradas e  limpas e não escondidas ou disfarçadas.  

5o serão o palco aberto da interacção amorosa,

da expressão livre de afecto, do reconhecimento que o outro é igual a nós, que tem os mesmos dramas, inseguranças, medos e sonhos,

do respeito pela liberdade dele ser como é e pela nossa liberdade de estar junto enquanto nos sentirmos bem.  

7o Palavras ou esquemas mentais que envolvem  manipulação, exigência, culpa, critica,

orgulho, julgamento irão ser trocadas actos ou gestos de paciência, tolerância, amor, incentivo, carinho, respeito.  

Vivencias de rejeição, abandono, culpa, projecções 

8o Vivencias de rejeição, abandono, culpa, projecções, crítica, julgamento, solidão, humilhação,

traição, obsessão, cobrança são sinal de que o outro ainda é mais importante do que nós próprios.  

Só depois de algumas más experiências (graças aos meus erros)

é que consigo perceber que se não estamos bem connosco própios não estaremos bem com outra pessoa e que não

será a outra pessoa que venha preencher esse vazio dentro de nós, este terá que ser feito por nós.  

Nem sempre me sinto em sintonia com o meu namorado,temos muitas discussoes talvez por ele ser uma pessoa muito explosiva…por vezes sinto-me frágil…

eu acho que o amor nos torna inseguras,frageis,com medos umas autenticas crianças…)))

gostava de pedir a vossa opinião em relação à fragilidade que as vezes sentimos quando estamos envolvidas sentimentalmente com alguém…como controlar esses sentimentos???  

ás vezes podemos perder quem muito amamos por causa desses mesmos sentimentos…)))

muito obrigada pela vossa atenção e aguardo uma resposta da vossa parte))) joana V.  

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