Suicídio por amor – Visão espírita
Entenda essa história e leia a Carta psicografada Chorão
mas, ao invés de se mostrar uma solução, transforma-se num longo caminho de dor, sofrimento e libertação.
Francisco Aranda Gabilan
Matéria extraída do seu livro Entre o Pecado e a Evolução
Mas, lastimavelmente, é atual mesmo: é um mal crescente, atingindo toda humanidade.
Sua ocorrência sempre foi constante, desde o passado remoto e em todos os segmentos sociais e étnicos, até mesmo, crianças.
Suicídio por amor Daí a sua atualidade.
.
Aliás, não é por outra razão que o assunto tem sido objeto de preocupação de antropólogos, sociólogos, médicos, psiquiatras, psicólogos, enfim de todos os ramos de ciência do Ser – e obviamente, dos Espíritas, sempre atentos às chagas da humanidade.
É exemplo disso o número de palestras, debates e artigos que solicitam aos espíritas sobre o assunto, incluindo o número de que sempre surgem sobre o mesmo tema.
1. Como os Espíritos e o Espiritismo consideram o suicídio?
R: Usando unicamente os ensinos dos Espíritos constantes da Codificação, o suicídio é tido como um crime aos olhos de Deus
(Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXVII, item 71)
2. Por que os Espíritos tratam desse assunto com certa constância?^
R: Primeiramente, como já afirmamos, porque ele é tema sempre atual, pois que o suicídio tem sido marca constante de nossa civilização;
e, de quebra, com dois problemas:
Assim, o Espiritismo trabalha preventivamente para que as pessoas saibam das responsabilidades em praticar atos que possam agravar sua situação futura e não para condená-las ao martírio eterno.
3. Quais as causas que levam o Ser ao suicídio?
R: A incredulidade, a falta de fé, a dúvida, as idéias materialistas.
4. Quais as conseqüências do suicídio para o Espírito?
R: Em primeiro lugar, é preciso aclarar-se que o suicídio
não apaga a falta cometida, mas, ao contrário, em vez
de uma haverá duas; em segundo, que o Espírito,
quando se dá conta do ato cometido, constata que
nada valeu, ficando literalmente desapontado com
os efeitos obtidos e que não eram os buscados,
pois se certifica que a vida não se extinguiu
e que continua mais real que nunca. Terceiro,
e que é bastante doloroso, o suicídio agrava todos os sofrimentos:
“depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatórias,
5. Então, não há esperança de recuperação para o suicida?
R: Claro que há
a reencarnação.
Portanto, os familiares do suicida de ontem ou de hoje não se exasperem,
ao contrário, mantenham viva a esperança de que é possível
a remissão das faltas e que o Pai de Misericórdia propiciará
os meios de fazer com que o próprio autor do ato extremo
se reconheça Espírito Eterno e indestrutível, e que a calma,
a resignação e a fé serão os mais seguros preservativos
contra as idéias autodestrutivas.
Não será demais que se lhes repita: Deus é Bondade Infinita e,
portanto, não permite que Suas Criaturas sofram indefinidamente
e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais rapidamente
mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos
quantos querem que se restabeleça o Bem.
(Revista Espiritismo e Ciência 11, páginas 06-08)