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Obsessor Fala de como os Espíritos Obsessores Afetam a Mente

Afetam a Mente

A obsessão apresenta características bem diversificadas, desde a simples influência moral sem sinais exteriores perceptíveis, até a perturbação total das faculdades mentais e do organismo. 

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Veja:

A obsessão poderá ocorrer nas seguintes formas:

1º – Espírito desencarnado atua sobre o encarnado.

2º – Espírito desencarnado atua sobre o desencarnado.

3º – Espírito encarnado atua sobre o desencarnado.

4º – Espírito encarnado atua sobre o encarnado.

Assim como as enfermidades são resultantes das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão sempre é o resultado de uma imperfeição moral.

A uma causa física, opõe-se uma força física;

a uma causa moral, é mister contrapor-se uma força moral.

Para se prevenir contra as doenças, fortifica-se o corpo; para se garantir contra a obsessão (flagelo da humanidade), é necessário fortalecer a alma.

Daí ser preciso que o obsidiado lute, com determinação, para renovar-se, tentando mudar as suas posturas mentais e sociais.

Deve-se observar, a propósito, que a desobsessão, levada a efeito nas casas espíritas, é de fundamental importância para o reequilíbrio do obsidiado;

entretanto, se ele não fizer a parte que lhe compete, como assinalamos acima, o tratamento desobsessional a que se submeteu termina por se estiolar, ensejando, até mesmo, o recrudescimento da ação perniciosa do obsessor.

Não foi sem razão que Jesus, o Mestre das Almas, advertiu:

Ora havendo o Espírito mau saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso e não o encontra.

Então diz: voltarei para minha casa, de onde saí. E, chegando, acha-a desocupada…

Então vai e leva consigo outros sete Espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali;

e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro (Mateus, 12).

Áreas de Atuação Obsessória 1 Há cinco áreas fundamentais sujeitas à obsessão:

mental, emocional, psicológica, moral e corporal, numa escala que varia do primeiro ao segundo e, deste, ao terceiro grau.

A cada tipo fundamental da área peculiar proceder-se- á à ligeira avaliação, ressalvando que, cada uma delas, poderia dar margem a que se escrevessem verdadeiros tratados a respeito.

Mental As induções desta natureza levam o paciente a sensações e manifestações de pensamentos absolutamente alheios à sua natureza mental, podendo tal estado atingir culminâncias paradoxais quanto ao modo de ser do paciente, a ponto de verificar-se, no mesmo, flagrante dicotomia personal a qual a psicoterapia clássica dá o nome de dupla personalidade.

Emocional Este tipo de envolvimento visa desestabilizar o quadro emocional do obsidiado de sorte e inflingir-lhe estados de mortificação, exaltação passional, descontrole afetivo, tristezas e hipocondrias profundas, e outras disfunções congêneres, das quais, muitas vezes, decorrem agripnias, fobias, anorexias, a par de falsas sensações de abandono e desalento sem causas aparentes.

1 Trabalho baseado em artigo do jornalista Hélio Rossi, publicado na Revista Internacional do Espiritismo, da Editora O Clarim..

Psicológica O açodamento psicológico se reveste de sutilezas quase imperceptíveis de certas manobras indutivas levadas a efeito pelo obsessor, buscando inspirar desconfiança no alheio, motivação do amor próprio exagerado, exacerbação de susceptibilidades incoerentes, narcisismo extravagante, intemperança no trato e na fala.

Tudo isso resulta no desajustamento do paciente ao meio social. Moral O obsessor, encarnado ou desencarnado, sugere ao paciente pensamentos vis, ao tempo em que estimula apetites subalternos, muitas vezes, infelizmente, correspondidos.

Daí surgem perniciosas atitudes tendentes a levar o obsidiado à completa desmoralização, comprometendo, assim, a sua reputação.

Corporal E grande o número de enfermidades cuja causa é devida a processos obsessivos.

Entre todas as regiões anatômicas do corpo humano, a que mais frequentemente padece efeitos da transpatologia obsessória, isto é, transmissão de enfermidades por indução espiritual, é a região compreendida pelo plexo-solar, constituída do aparelho gastroenterólogo, a saber:

estômago, intestino, fígado e órgãos subsidiários ao sistema digestivo.

Além da região do plexo solar não é menor a etiologia transpatológica que afeta outros sistemas fisiológicos do homem: cardíaco, renal, vascular, pulmonar, fonal, auditivo, dermatológico, neurológico etc.

No campo das agressões físicas, conta-se, no quadro das transpatologias,

como uma das mais insólitas molestações provocadas por Espíritos perversos, a que consiste em fazer surgir, no interior do corpo do obsidiado, toda a sorte de materiais estranhos, como agulhas, pedaços de lâminas, pregos, filamentos, panos e objetos outros.

Esses casos têm assombrado o mundo médico, que se sente impotente para determinar a sua etiologia,

emitindo teorias as mais absurdas e até ridículas.

A Interpenetração Fluídica No Processo Obsessivo Se um Espírito desencarnado quiser agir sobre uma pessoa,

dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto;

seus fluidos a penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então,

o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio,

fazê-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar etc.

Assim, os Espíritos agem com os médiuns. Se o Espírito for bom, sua ação sobre o indivíduo será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau fará maldades;

se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar lhe a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos,

como se apaga o fogo sob um lençol d’água. Fá-lo-á pensar, falar e agir por ele;

leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos;

numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade.

Tais são as causas da obsessão e da subjugação que se mostram em diversos graus de intensidade.

O paroxismo da subjugação é geralmente chamado de possessão.

Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz,

mas é constrangido a fazê-lo.

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