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Alegria é o cântico das horas Na Voz de Chico Xavier

Alegria

Chico Xavier Nascido no seio de uma família humilde, teve oito irmãos e era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma lavadeira católica, ambos analfabetos.

Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez.

Alegria Chico Xavier Voz de Chico Xavier

 

Alegria é o cântico das horas com que Deus  

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Chico Xavier – Meimei 

Veja:

Os abusos da madrinha 

Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o “menino tinha o diabo no corpo”.[carece de fontes]  

 

Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino.  

Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade.[23] O menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa.  

Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem, que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém

lhe deu crédito e a própria professora não se importou.  

Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um

espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.[carece de fontes]  

 

madrasta Cidália pediu a Francisco que consultasse o espírito da falecida mãe dele sobre como evitar que uma vizinha

continuasse a furtar hortaliças e esta lhe disse para torná-la responsável pelo cuidado da horta, conselho que, posto em

prática, levou ao fim dos furtos.  

Francisco, então, ingressou como operário em uma fábrica de tecidos, onde foi submetido à rigorosa disciplina do trabalho

fabril, que lhe deixou sequelas para o resto da vida.[carece de fontes]  

O contato e a adesão à Doutrina Espírita 

Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de uma

irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual.  

Nos quatro anos subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-

Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931.Desse modo, pela sua mediunidade começaram a

manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931.  

O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros e explica-lhe que para isso são lhe

exigidas três condições: “disciplina, disciplina e disciplina”.Severo e exigente, o mentor instruiu-o a manter-se fiel a Jesus

e a Kardec, mesmo na eventualidade de conflito com a sua orientação.  

Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia sido o senador romano Publius Lentulus, posteriormente renascido

como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da

Nóbrega, ligado à evangelização do Brasil.  

A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à

imprensa e à opinião pública brasileira e causou espécie entre os literatos brasileiros, que em geral se impressionaram

positivamente com o livro.  

O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um “modesto escriturário” de armazém do interior

de Minas Gerais, que mal completara o primário.[25] Conta-se que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder

aos críticos.  

Foi justamente no período em que psicografava nos porões da casa de Joviano que foi escrita uma de suas maiores

obras, intitulada Paulo e Estevão.Paralelamente, iniciou uma longa série de recusas de presentes e distinções, que

perdurará por toda a vida, como por exemplo a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada

pelo médium à FEB para uso caritativo.

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