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Hoje Apareceu e Conversei Com Uma Morta

Hoje

Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender ao nosso apelo, isto é, ser evocados.  

Hoje Vi E Conversei Com Uma Morta

Entendem Hoje que chamando determinado Espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco.  

Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar Hoje nenhum em particular é abrir a porta a todos os que querem entrar.  

Então é quase sempre conveniente aguardar a boa vontade dos que desejam manifestar-se, pois o pensamento deles não sofre, dessa maneira, nenhum constrangimento e podemos obter comunicações admiráveis, enquanto o Espírito evocado pode não estar disposto a falar ou não ser capaz de o fazer no sentido que desejamos.  

Veja:

 

Hoje Nas reuniões 

Hoje em dia nas reuniões regulares, sobretudo quando se desenvolve um trabalho seqüente, há sempre Espíritos que as freqüentam sem que precisemos chamá-los, pela simples razão de já estarem prevenidos da regularidade das sessões.  

Nesses casos é fácil reconhecê-los, seja pela linguagem que é sempre a mesma, seja pela escrita ou por certos hábitos peculiares.  

As perguntas devem ser afetuosas ou respeitosas, conforme o Espírito, e em todos os casos revelar a benevolência do evocador.  

Esse se preocupar é uma espécie de evocação antecipada, e como temos sempre os Espíritos familiares que se identificam com o nosso pensamento, eles preparam a vinda de tal maneira que, se não houver obstáculos, o Espírito já está presente ao ser evocado.  

Se o Espírito evocado não pode vir imediatamente, o mensageiro (os pagãos diriam Mercúrio) marca um prazo, às vezes de cinco minutos, um quarto de hora, uma hora e mesmo de muitos dias, e quando ele chega, diz: Está aqui.  

Hoje nem sempre o mensageiro é um intermediário 

O mensageiro nem sempre é um intermediário necessário, porque o apelo do evocador pode ser ouvido diretamente pelo

Espírito, como está explicado no nº 282, pergunta 5, sobre o modo de  transmissão do pensamento.  

Convém, por isso, que os médiuns não se entreguem a evocações para perguntas detalhadas sem estarem seguros do

desenvolvimento de suas faculdades e da natureza dos Espíritos que os assistem, pois com os que são mal assistidos as evocações não podem ter nenhum caráter de autenticidade.  

 

Os médiuns são geralmente muito mais procurados para as evocações de interesse privado do que para as evocações de

interesse geral.Isso se explica pelo desejo muito natural de se conversar com os entes queridos.  

Primeiro o de não acederem a esse desejo senão com reserva, no tocante a pessoas de cuja sinceridade não estejam

suficientemente seguros, e de se manterem vigilantes contra as armadilhas que pessoas malfazejas lhes podem preparar.  

Segundo, de não se prestarem, sob nenhum pretexto, a essas evocações, se perceberem de curiosidade e de interesse e

não uma intenção séria de parte do evocador, de se recusarem a servir para qualquer questão ociosa ou que não esteja

no âmbito das que racionalmente se podem propor aos Espíritos.  

HOJE ESPÍRITOS QUE PODEM SER EVOCADOS 

É também conveniente só com muita prudência fazer evocações na ausência das pessoas que as pedem, e no mais das

vezes é mesmo preferível não fazê-las.  

Porque somente essas pessoas estão aptas a controlar as respostas, a julgar a identidade do Espírito, a provocar os

esclarecimentos que as respostas suscitarem e a fazer as perguntas ocasionais a que as circunstâncias podem levar.  

Em suma: o médium deve evitar tudo o que possa transformá-lo em instrumento de consultas, o que, para muita gente equivale a ledor da sorte.  

Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus, os que deixaram

recentemente a vida e os que vieram nas épocas mais distantes, os homens ilustres e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos amigos e os que nos foram indiferentes.  

 Mas há também a sua própria situação 

Nos mundos superiores, naqueles em que os liames que prendem o  Espírito à matéria são muito frágeis, a manifestação

para o Espírito, é quase tão fácil quanto no estado de erraticidade, e em todos os casos mais fáceis do que nos mundos

em que a matéria corpórea é mais compacta.  

As causas estranhas ligam-se principalmente à natureza do médium, à condição da pessoa que evoca ao meio em

que faz a evocação e, por fim, ao fim que se propõe.  

Isso depende da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito do médium exerce sobre o evocado,

que pode tomá-lo por intérprete com satisfação ou com aversão.  

Quando há igualdade no tocante às condições morais, quanto mais apto seja o médium para escrever ou exprimir-se, mais

se ampliam as suas relações com o mundo espírita. 

Hoje o que acabamos de expor resulta 

Em resumo, do que acabamos de expor resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para o

Espírito a obrigação de estar às nossas ordens;  

enfim, que em virtude de sua própria vontade ou não, após haver sido assíduo durante algum tempo, pode subitamente deixar de manifestar-se.  

Por todos esses motivos, quando se quiser evocar um novo Espírito é necessário perguntar ao guia protetor dos

trabalhos se a evocação é possível.  

Os Espíritos bons, nesse caso, podem muito bem lhes dar o poder de fazer o que lhes foi pedido, com a ressalva de

punir severamente mais tarde o temerário que ousou invocar o seu auxílio, considerando-os mais poderosos que Deus .  

LINGUAGEM A USAR COM OS ESPÍRITOS 

Estranha-se que o nome de Deus, invocado contra eles, quase sempre não produza efeito.  

“O nome de Deus só tem influência sobre os Espíritos imperfeitos na boca de quem pode usá-lo com a autoridade das suas próprias virtudes.  

O grau de superioridade ou de inferioridade dos Espíritos indica naturalmente o tom em que se lhes deve falar.  

Não devemos tratá-los com menos deferência do que o faríamos se estivessem vivos, mas por outros motivos: na vida

terrena consideraríamos o seu cargo e a sua posição social;  

Seria ridículo, portanto, dar-lhes os títulos que usamos na distinção das posições e que em vida poderiam agradar-lhes a vaidade.  

O Espírito de um venerável sacerdote, que foi na Terra um príncipe da Igreja, homem de bem, praticante do ensino de

Jesus, respondeu a quem o evocava pelo título de monsenhor.  

 No tocante aos Espíritos 

No tocante aos Espíritos inferiores, seu próprio caráter determina a linguagem que devemos empregar.  

Tratá-los igual aos Espíritos sérios, como o fazem algumas pessoas, seria o mesmo que nos inclinarmos diante de um

escolar ou perante um asno com barrete de doutor.  

Sejam quais forem às faltas que expiam, seus sofrimentos merecem tanto mais a nossa piedade, quanto ninguém escapa a estas palavras do Cristo.  

Os Espíritos que demonstram a sua inferioridade pelo cinismo da linguagem, pelas mentiras, pelos sentimentos

baixos e os conselhos pérfidos são certamente menos dignos do nosso interesse do que aqueles cujas palavras atestam o

seu arrependimento, mas devemos tratá-los pelo menos com a piedade que nos inspiram os grandes criminosos.  

Em resumo: seria irreverente tratarmos os Espíritos superiores de igual para igual, como seria ridículo dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma deferência. 

UTILIDADE DAS EVOCAÇÕES VULGARES 

As comunicações dos Espíritos superiores ou dos que animaram grandes personagens da Antiguidade são valiosas por seus elevados ensinamentos.  

Esses Espíritos atingiram um grau de perfeição que lhes permite abranger mais amplo círculo de idéias, desvendar

mistérios que ultrapassam as possibilidades humanas e iniciar-nos assim, melhor do que outros, em certas questões.  

Aprendendo por eles mesmos o processo de sua transformação, como pensam e o que experimentam os homens de

todas as condições e de todos os caracteres, os homens de bem e os viciosos, os grandes e os pequenos, os felizes e os

infelizes do nosso próprio século, numa palavra: os que viveram entre nós, que vimos e conhecemos, cuja vida real

pudemos conhecer com suas virtudes e seus erros, compreendemos melhor suas alegrias e seus sofrimentos, partilhamos de umas e de outros e tiramos de ambos o ensino moral.  

A evocação dos Espíritos vulgares tem ainda a vantagem de nos pôr em relação com os Espíritos sofredores, aos

quais podemos aliviar e cujo adiantamento podemos facilitar com bons conselhos.  

De que lhe serve obter belas comunicações de Espíritos elevados, se isso não o torna melhor, mais caridoso e mais

benevolente para os seus irmãos deste e do outro mundo?  

PERGUNTAS SOBRE AS EVOCAÇÕES: 

 Pode alguém evocar os Espíritos sem ser médium? 

Se os evocados não puderem manifestar-se materialmente, nem por isso deixam de se aproximar e ouvir o evocador.  

— Isso depende das suas condições, porque há circunstâncias em que não pode fazê-lo.  

Os que se encontram em globos de punição também não podem comunicar-se, a menos que tenham permissão superior,

só concedida em caso de utilidade geral.  

Para que um Espírito possa comunicar-se é necessário que tenha atingido o grau de evolução do mundo em que é

chamado, pois do contrário será estranho à cultura desse mundo e não disporá de meios de comparação para exprimir-se.  

Não se dá o mesmo com os que são enviados em missão ou expiação aos mundos inferiores, pois esses possuem a

cultura necessária para responder.

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