Pular para o conteúdo

Monja Coen explica Como meditar

Monja Coen explica

Dentro da prática zen-budista, o zazen é a forma principal de meditação.

Como meditar? | Monja Coen explica o ZAZEN


Dito isto, pode-se discorrer a respeito de muitos benefícios que a prática do zazen proporciona, e há muitos estudos dedicados a isso.

Desenvolvemos nossa consciência, nossa concentração, nossa compaixão, melhoramos nossos relacionamentos e nossa saúde em inúmeros aspectos.

zazen pode ser praticado de maneira individual e privada, mas a prática em grupo costuma ser mais intensa e estimulante.
Certas dores ou formigamentos derivam de má postura ou condições de saúde, mas outras não

– em todo caso procure não se mover, limitando-se a pequenos ajustes corporais, e observe como o desconforto pode ser uma escada preciosa para a prática.

Monja Coen explica

Posturas Nas três formas de sentar-se em zazen descritas a seguir, observamos as seguintes recomendações:

permanecemos sentados, de costas para o centro da sala, e a aproximadamente um metro de distância de uma parede;

limitamos nossos movimentos a pequenos ajustes de postura, de resto permanecendo imóveis durante todo o período de zazen (vinte a cinquenta minutos);

as mãos ficam pousadas à frente do torso,

em mudra cósmico (ver descrição adiante);

encostamos nossa língua na parte posterior do céu da boca, logo atrás dos dentes frontais.

06 posturas zazen Praticantes com limitações físicas podem sentar-se em cadeiras convencionais, mantendo os pés separados e bem apoiados no chão.

Apoiamos os ísquios em seu assento inclinado, e apoiamos os joelhos no chão, passando os pés por baixo do banquinho.

No zafu, sente-se de modo a usar três pontos de apoio: sua bacia apóia-se na metade frontal da almofada, e seus dois joelhos apóiam-se no chão

– use apoios intermediários caso eles não alcancem o chão.

Na lótus completa, o pé direito repousa sobre a coxa esquerda e o pé esquerdo sobre a coxa direita.

Mudra cósmico Durante o zazen, nossas mãos posicionam-se de modo a formar uma elipse, que representa o cosmos em nós, e nós no cosmos.

Com as palmas voltadas para cima, apoiamos os dedos da mão esquerda sobre os

dedos da mão direita, fazendo coincidir as articulações.

As pontas dos polegares tocam-se suavemente, como se entre elas houvesse uma finíssima folha de seda que não pudesse cair ou amassar.

Se precisar sair mais cedo, ir ao banheiro ou beber água, aguarde o kinhin para sair da sala

e volte antes que ele termine, ocupando o mesmo lugar em que estava

(entre as mesmas pessoas).

Com as mãos em shashu, como que apoiadas em um cajado, todos andam pela sala em fila,

sempre em linha reta e em sentido horário.