Beneficência, esmola.) é um termo derivante do latim caritas (afeto, amor), que tem origem no vocábulo grego chàris (graça).
A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária.
E afirma que se uma pessoa não se amar adulterando e mentindo a si mesma sobre as coisas que a rodeia, defendendo somente o seu ponto de vista sem pensar no ponto de vista divino, pode estar “amando” o seu próximo, mas da sua maneira, pois quanto mais buscar o esclarecimento divino sobre como amar a si mesma, maior poderá ser o amor desta pessoa pelo seu próximo.
afirma que nos dias atuais muitos estão buscando a Cristo, mas da sua “maneira”, não procurando arrepender de suas ações, pois em si mesmos não acham culpa alguma, pois defendem os seus próprios pontos de vista.
Esquecem-se que o salário de pecado é a morte, e quem não se ama (caridade) peca, pois quem exerce a caridade, não peca, pois acaba amando à Deus mais do que a si mesma, ouvindo assim a sua voz e colocando em prática a Verdade que recebe.
FAÇA CARIDADE Resumindo e usando as palavras
do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, “a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus.
A caridade é «o vínculo da perfeição» e o fundamento das outras virtudes, que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me aproveita»
caridade, portanto, reflete o princípio cristão fundamental de amor mútuo entre todos, independentemente da situação em que se encontrem, tendo aplicação no âmbito moral e material.
No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, que faz um estudo dos ensinos de Jesus, a comunicação do espírito identificado como Paulo, o apóstolo, dá um bom panorama de como a caridade deve ser encarada:
“Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu;
Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão.
Ela brilha no céu, como auréola santa,
na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai.
Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos,
sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro
cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos
praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam.
Espiritismo tenta, pela demonstração ao homem de sua condição de
espírito imortal, impulsioná-lo à doação de si próprio
ao bem daqueles que dele podem obter auxílio.
Quando o homem enxerga a vida como algo que se definha, efêmera,
ao passar do tempo, o seu instinto natural
de conservação lhe impulsiona ao egoísmo.
A caridade, neste caso, é como um mero trabalho que um trabalhador
executa, sabendo que é necessário ao fim pretendido
pelo seu senhor, que lhe dará o seu salário.
“A importância da vida presente,
tão triste, tão curta, tão efêmera, se apaga, para ele, ante o esplendor
do futuro infinito que se lhe desdobra às vistas.
A consequência natural e lógica dessa certeza é sacrificar o homem um
presente fugidio a um porvir duradouro, ao passo que antes ele tudo sacrificava ao presente.
O diferencial proposto pelo Espiritismo é conceber a caridade como
um dever natural decorrente da própria natureza
e da ordem das coisas ao invés de mais um ensino moral.
Entendendo o espírito que já passou e passará pelas mais
diversas situações em diferentes encarnações no caminho
da evolução, qualquer prejuízo que gere a outrem será um prejuízo causado contra si.
Quem quiser tomar um PASSE para ter um dia melhor,
Clica.
NÃO FAÇA CARIDADE COMO TE FOI ENSINADO
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