Ao longo da história, dentro dos estudos espirituais, muito se tem falado de estados elevados de consciência, alcançados mediante o desenvolvimento das capacidades latentes do homem.
Os iniciados do antigo Egito, os mestres taoístas da velha China, ou os monges tibetanos, todos buscavam esse estado de iluminação interna.
E, desde a velha Índia, os iogues vêm denominando esse ápice consciencial de “Samadhi”, o estado de iluminação espiritual, no qual o Ser se sente ligado ao Todo numa espécie de unidade cósmica;
No início do século 20, o médico anglo-canadense Richard Maurice Bucke publicou um volumoso livro contendo relatos históricos e experiências psíquicas de pessoas que haviam experimentado esse estado de iluminação consciencial, chamando-a de estado de “Consciência Cósmica” – título de seu livro.
Aqui no Brasil, o ocultista Rosabys Camaysar também publicou uma obra com essa temática, denominando-a da mesma forma: “Consciência Cósmica.
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA Eles sabiam que não há como definir
ou explicar o inefável, que não há palavras que façam jus à sensação de sentir-se fundido ao Amor Universal que a tudo e a todos permeia interdimensionalmente.
Os hindus chamaram a mais intensa manifestação desta luz que emana da Mente Espiritual e ilumina a consciência, ‘Esplendor Brâmico ‘ ou ‘Esplendor de Brahma ‘.
emoção que prevalece durante esta experiência é o sentido de intensa alegria – uma coisa acima de qualquer outro prazer que se tem sentido – a sensação de Alegria absoluta, se pudéssemos usar este termo.
Quem uma vez experimentou isto, fica sendo, depois, sempre mais alegre e feliz, parecendo possuir uma fonte oculta e secreta de alegria de que pode beber, quando a alma tem sede.
A alma torna-se consciente de que possui em si mesma o saber absoluto, o conhecimento de todas as coisas;
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA sentimento deste saber pode durar
apenas uma fração de segundo de tempo – durante ele perde-se a noção de tempo e lugar – mas quando passa, vem à alma um intenso pesar de ter escapado à mente aquela grande coisa
– a mágoa que não pode imaginar quem não a experimentou.
O único consolo que a mente acha é a certeza de que, uma vez,
em alguma parte, a experiência se repetirá;
Uma das principais coisas que, indelevelmente, são gravadas na alma por
este raio da consciência superior é o saber, a certeza, que a Vida penetra tudo,
que o Universo está cheio de vida e que não é uma coisa morta.
E as palavras ‘Eterno’ e ‘Infinito’ têm, mesmo depois, sentido distinto e real,
quando nelas se pensa, embora não se possa explicar o sentido a outros.
A alma sente intrepidez, ou talvez seja melhor dizer que não é consciente de medo
– não se acha motivos para que o medo exista, e ele desaparece.
Nem se pensa em medo durante a experiência,
e só se sabe que a alma esteve dele totalmente livre, quando mais tarde se recorda de suas sensações.
Finalizando esses escritos de abertura da primeira edição do “Samadhi”,
deixo na seqüência um texto meu sobre o tema, do jeito como
aprendi com Paramahamsa Ramakrishna, que era mestre
realizado na luz cósmica e inspirou a muita gente nessa área de estudo e consciência.
Quando voltou, ainda com os olhos brilhando, ele disse aos seus discípulos:
“Se apenas um sol, que é uma das inúmeras estrelas criadas pela Mãe Divina,
é capaz de tal maravilha e de me fazer entrar em samadhi com esta beleza,
imagine, então, a magnitude de todo o poder Dela, que cria todos os sóis!
E se Ela é capaz de criar luzes como aquelas que brilham na imensidão
do espaço, o que dirá do poder que Ela colocou dentro de cada espírito, que é mais do que cada sol.”
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Que, quando desperta, pelo amor, pela atenção e pela consciência,
ativa esse potencial e se torna um sol!
Então, ele dizia que o chacra cardíaco é como um lótus aberto,
um botão de flor que se abriu e, no meio da flor, uma Luz semelhante a um sol bem bonito!