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Filhas de mães narcisistas o Vínculo de egoísmo e frieza

Filhas de mães narcisistas o Vínculo de egoísmo e frieza

Filhas de mães narcisistas abusiva: por acreditar que o título de “Mãe” lhe confere imunidade e direitos especiais, a mãe narcisista abusa da filha psicológica, verbal e emocionalmente para se autovangloriar, pois é incapaz de amar e aceitar a si mesma.

Filhas de mães narcisistas: o vínculo de egoísmo e frieza

A filha de mãe narcisista por ser naturalmente dependente da aprovação e do amor da mãe representa a vítima ideal para servir aos interesses narcisistas, indiscriminadamente.

A mãe narcisista manipula a filha por meio do amor incondicional desta e a adestra a acreditar em sua suposta inferioridade, assim como na suposta responsabilidade vitalícia pelo seu bem-estar, seja emocional, psicológico ou financeiro, independente da maneira como é tratada.

a dona da verdade: tudo que a mãe narcisista alega a respeito de si mesma, dos outros e do mundo defende como verdade inquestionável.

Mesmo quando expressa ideias infantis e incoerentes, é inflexível na interpretação que confere a sua mensagem, não permitindo que suas afirmações sejam contestadas e tampouco refutadas.

É prática comum da mãe narcisista se espelhar no estilo, atitude e o comportamento dos outros, como os da própria filha, principalmente quando refletem seus ideais narcisistas superficiais de forma acurada, como os referentes à beleza, admiração, status social e financeiro, popularidade etc.

De acordo com o que o(a) narcisista acredita, o valor de um ser humano só existe quando reconhecido, isto é, ocorre de fora para dentro e exclusivamente através de conquistas, aparência física, talentos especiais, popularidade, admiração, elogios, status financeiro e social.

Se você não aprovar algo relacionado à mãe narcisista, sejam suas posses, estilo ou seus atos, ela iguala a sua reprovação a um ataque a sua pessoa.

Como seu “amor-próprio” é inteiramente suscetível, só consegue se aceitar quando aceita pelos outros, quando atinge sucesso total em tudo o que faz ou se destaca de alguma maneira.

Não tem empatia (característica mais marcante do perfil da mãe narcisista): narcisistas são incapazes de se identificarem com o sofrimento alheio de forma genuína e consistente com as necessidades dos outros.

A mãe narcisista constantemente subestima e conscientemente ignora a dor de sua filha, enquanto insiste que esta se dedique incondicionalmente a atender suas próprias carências.

Devido a sua atitude egoísta e egocêntrica, é incapaz de estabelecer uma conexão afetiva genuína com quem quer que seja, incluindo sua própria filha, pois age de maneira fria, seca e distante quando o assunto não orbite ao redor de seu próprio estado ou necessidades emocionais.

Visto que manipula todos a sua volta para servir aos seus próprios interesses, a união entre os membros da família acaba ficando comprometida.

A mãe narcisista usa de leilão emocional para favorecer o(a) filho(a) “do momento”, ou seja, aquele(a) que está mais disposto a corresponder as suas vontades e exigências descabidas sem grande protesto, estimulando o desentendimento entre irmãos(ãs) de forma sutil, insincera e amoral.

Por ter uma autoestima frágil e que requer constante afirmação externa, usa das interações com as outras pessoas para se autovangloriar, é presunçoso(a) e está sempre subestimando a inteligência e a experiência alheia.

Independente de sua idade, estágio de desenvolvimento, experiência ou know-how, seu intelecto é sistematicamente menosprezado, suas habilidades e talentos ignorados ou descartados e seus argumentos rejeitados sem ao menos serem devidamente considerados.

Seja com mãe, pai, “amigo”, colega de trabalho ou parceiro amoroso, insistir em um relacionamento com um(a) narcisista significa dizer sim a uma vida marcada pela autoanulação, segredos, chantagens emocionais, codependência, mentiras e abuso psicológico, entre outros.

Como se recusa a aceitar e respeitar a individualidade e a autonomia alheias, assim como as preferências e necessidades dos outros, o relacionamento com a mãe narcisista só “funciona” quando a filha se submete de corpo e alma a seu controle e manipulação psicológica.

Para compensar a autoestima frágil, o desconforto emocional, a falta de identidade, autenticidade, naturalidade, autoconfiança e amor-próprio, o(a) narcisista tende a exibir um esmero e uma preocupação exagerados com a aparência física.

A mãe narcisista capricha no visual a fim de distrair a atenção dos outros de sua alma em ruínas, pois tem verdadeiro pavor de que reconheçam seus defeitos.

É grande entusiasta da cultura da imagem e investe nela para se autopromover, mesmo quando se sente perdida, deprimida, inadequada e insatisfeita por dentro, pois necessita de admiração e aprovação externas para se sentir inteira.

Provoca discussões e brigas: por estar constantemente insatisfeita, seja consigo mesma, com o que faz ou com os outros, a mãe narcisista está sempre provocando desentendimentos desnecessários para aliviar seu turbilhão emocional interno.

Sua tendência comportamental ao se sentir inadequada consiste em extravasar sentimentos antagônicos até que todos a sua volta se tornem tão infelizes ou, preferivelmente, mais infelizes do que ela, para que, finalmente, sinta-se “em paz” consigo mesma.

Não admite responsabilidade: enquanto tudo que é bom na vida da mãe narcisista corresponde ao resultado direto de seus talentos e charme inquestionáveis, nada que seja ruim acontece por responsabilidade dela.

Não admite culpabilidade: mesmo quando arruinando relacionamentos por meio de sua atitude antagônica e intransigente, ou com seus humores insuportáveis e exigências descabidas, a mãe narcisista nunca admite causar mal algum a quem quer que seja.

Não pede desculpas: por ser a dona da verdade e acreditar que nada do que acontece de forma ruim é culpa sua, a mãe narcisista nunca admite quando trata os outros de maneira imprópria.

Apesar de não ter intenção alguma de se sacrificar pelo próximo, a mãe narcisista faz promessas que nunca se tornam realidade e, quando lembrada delas, nega tê-las feito com a maior cara de pau.

Monopoliza recursos financeiros:

a mãe narcisista, ao lidar com bens que não pertençam exclusivamente a si, como os correspondentes à família, age como se fossem somente seus, recusando acesso ou participação nas decisões referentes a gastos e investimentos e, muitas vezes, apropriando-se totalmente dos recursos disponíveis.

A discrepância é tão gritante, que como filha de mãe narcisista a pessoa questiona a própria sanidade mental e o mérito de sua miséria pessoal, como se não fosse digna de seus próprios sentimentos.
Seus gostos e preferências, embora baseados exclusivamente em motivações subjetivas e de caráter inconsistente e passageiro, são mantidos como correspondentes universais dos padrões mais altos de qualidade.

A beleza e a condição financeira privilegiada, de acordo com a atitude e mentalidade narcisistas, perdoa – e até mesmo erradica – qualquer atributo negativo de peso.

Também sempre tem uma desculpa ou justificativa na ponta de sua língua para se esquivar de ter de ajudar os outros, seja essa ajuda de natureza física, psicológica, emocional ou monetária, enquanto desfruta do apoio e dedicação daqueles que ainda se encontram sob sua influência.

egocêntrica (característica marcante do perfil da mãe narcisista): tudo que ocorre na vida da mãe narcisista, assim como na de quem depende ou convive diretamente com ela, gira ao redor de suas necessidades e perspectivas.

Como acreditam que a autoestima só é possível através de elogios, reconhecimento e admiração, frequentemente se sentem humilhados e diminuídos, sobretudo quando perante o risco de suas vulnerabilidades serem expostas.

Como se recusam a explorar o efeito de seus sentimentos, baseiam seus comportamentos de maneira a proteger sua autoestima frágil a todo custo, independente das consequências a seus relacionamentos.

Condiciona seus filhos(as) e parceiros amorosos a acreditarem em suas mentiras e no suposto mérito de seu comportamento abusivo com tanta persistência e determinação que, mesmo depois de morta ou de ser cortada de suas vidas, suas palavras continuam a reverberar nos ouvidos de suas vítimas.

Mesmo sem razão aparente para agir de forma melindrada e rancorosa, provoca brigas, dando ferroadas gratuitas para acabar com o bom humor e a joie de vivre de quem inveja.

Em vez de defenderem seus argumentos de forma racional, adulta e centrada, usam da intimidação, de discussões, brigas e chantagens emocionais para convencer os outros a servirem seus interesses, desejos e vontades.

Tem um senso de direito dilatado: o(a) narcisista, por julgar-se especial, faz uso de títulos como “pai”, “mãe”, “chefe”, “marido”, “esposa” etc., para exercer influência direta sobre os outros, bem como pela imposição de suas opiniões próprias e de bullying.

Por viver mascarando suas próprias vulnerabilidades a fim de emanar uma aparência de permanente superioridade e perfeição, evita avaliar sua condição de forma genuína “como o diabo foge da cruz”.

Quando se sente acuada por perguntas e observações que visam analisar a razão por trás de tantas desavenças familiares e problemas de relacionamento, a mãe narcisista se isenta de toda e qualquer culpa ou remove a atenção de seu próprio comportamento, ou se recusa a considerar argumentos e sem dar satisfações, pura e simplesmente.

Da mesma forma, não demonstra entusiasmo algum pela felicidade dos outros em momentos de celebração, pois quando a atenção está voltada para fora de si mesma o evento perde totalmente a utilidade.

Sofre de depressão (característica marcante do perfil da mãe narcisista): mesmo quando emanando uma aura de superioridade e controle por fora, por dentro o(a) narcisista carrega uma ferida aberta em sua autoestima.

Tudo o que diz respeito à verdadeira face do(a) narcisista o(a) coloca como grande candidato(a) à depressão, como sua tendência à autocritica e ao autodesprezo, assim como sua permanente recusa de lidar com sentimentos antagônicos de forma saudável e eficiente.

Não gosta de intimidade e da aproximação física ou emocional, mas insiste em manter uma certa distância ou “ser deixada em paz”, para se concentrar exclusivamente no que considera de fato relevante: suas próprias vontades.

Como não reconhece a individualidade, tampouco demonstra o mínimo de interesse nos outros, a sua percepção dos gostos e preferências da filha é completamente desconectada da realidade.

invejosa (característica marcante do perfil da mãe narcisista): como o(a) narcisista está sempre se comparando com os outros para se sentir bem a respeito de si mesmo(a), morre de raiva quando se destacam mais do que ele(a), principalmente quando se identifica com o que os projeta para o topo do pódio, como beleza, melhora de condição financeira e popularidade.

Na eventualidade de se sentir ameaçada por ela, reage com sua língua venenosa e não perde tempo em desmoralizá-la, seja indiretamente através da agressividade passiva ou com ataques abertos de crítica destrutiva gratuita.

Também demonstra curiosidade e atenção inéditos em relação à filha quando reconhece uma oportunidade de autobenefício, como quando esta se encontra envolvida com pessoas de status econômico privilegiado.

A mãe narcisista não deixa nenhum deslize passar em branco, inclusive mantém um banco de dados das falhas de comportamento daqueles com quem se relaciona.

Cada vez que a filha se recusa a atender suas vontades ou a acusa de agir de forma imprópria, ela acessa a memória para exemplos passados de “mau comportamento” e fornece uma longa lista das inúmeras vezes em que a filha a desapontou.

Por outro lado, tem uma memória fraquíssima referente aos sucessos, conquistas e qualidades dos outros, principalmente quando são pessoas pelas quais se sente ameaçada, como a própria filha.
Tem problemas de intimidade (característica marcante do perfil da mãe narcisista): como o(a) narcisista é intolerante e se recusa a aceitar a própria humanidade, cria uma barreira entre seus sentimentos e quem realmente é.

Essa tendência à autorrejeição pessoal e emocional torna impossível criar uma conexão genuína e saudável consigo mesmo(a) ou com as outras pessoas, seja o relacionamento da natureza que for.
O(a) narcisista é incapaz de se aceitar e chega até a nutrir um ódio profundo contra si por não ser capaz de corresponder, de todas as formas e em todas as circunstâncias, à imagem idealizada de perfeição e sucesso absoluto que se esmera tanto em reproduzir.

Como é arrogante na décima potência, trata os outros como se lhe fossem inferiores enquanto se recusa a aceitar qualquer tipo de responsabilidade tanto por desentendimentos como quando algo com que esteja envolvido não dá certo.

Como chefe é explorador, insensível, nunca dá crédito ao trabalho de ninguém e até rouba as ideias dos outros, além de tratar empregados como serviçais.

O charme e a suposta autoconfiança do(a) narcisista são, em princípio, atraentes, mas quando a máscara cai, ou seja, quando o(a) narcisista consegue o que quer (o outro), ele(a) revela a pessoa manipulativa e egoísta que realmente é.

Por essa razão, relacionamentos com narcisistas tendem a não se estender por muito tempo, ou se duram é porque seus parceiros se anulam completamente para preservar a união, provavelmente por serem tão inseguros e de autoestima tão frágil quanto as do narcisista.

Quando consegue manter um relacionamento por um período razoavelmente prolongado é graças ao perfil psicológico e emocional de seu parceiro, que pela razão que seja, concorda em abdicar de sua individualidade para servir ao ego gigantesco da narcisista.

agressiva passiva (característica mais marcante do perfil da mãe narcisista): a mãe narcisista usa de comentários indiretos maliciosos, como a ironia e o sarcasmo, para destilar seu veneno.

Quando confrontada, não exibe consciência alguma ou remorso genuíno pela sua atitude, tampouco admite culpabilidade, mas usa das táticas mais baixas para reiterar a sua posição de superioridade, como através da manipulação e chantagem emocionais.

Abusa de entorpecentes: por se recusar a lidar com seus problemas psicológicos e emocionais de forma aberta e honesta, o(a) narcisista seguidamente se automedica com o álcool e as drogas.

Exibe momentos de lucidez: como a mãe narcisista é humana e não uma máquina, não é ininterruptamente insuportável, mas passa por momentos de “lucidez” em que consegue, de modo breve, conter sua atitude abusiva.

A filha de mãe narcisista, que “se atreve” a recusar o papel de atriz coadjuvante e acessório da própria mãe, acaba tendo de lidar com as consequências de uma campanha maliciosa contra seu nome.

Por ser dissimulada e possuir dotes artísticos de primeira qualidade, se ignorada pela filha, coloca a máscara de mãe-coitada e usa de todos os recursos disponíveis para denegrir a sua imagem.

Protegida pela instituição “Mãe” e com a ajuda de chavões do tipo “Eu fiz o melhor que eu pude”, projeta uma imagem de mártir para convencer a todos de suas supostas boas intenções e total inocência.