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Maconha, Ayahuasca, Mediunidade e Viagem Astral (O Verdadeiro Perigo Disso Tudo!)

ESPIRITISMO Maconha, Ayahuasca, Mediunidade e Viagem Astral (O Verdadeiro Perigo Disso Tudo!) – CADF 434.

Maconha, Ayahuasca, Mediunidade e Viagem Astral (O Verdadeiro Perigo Disso Tudo!)

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Ser Xamã não é apenas botar uma pena na cabeça e ficar tocando bombo sob o efeito de alucinógenos.

Mas, infelizmente, é essa a impressão que passa para o público leigo, que não viveu essa cultura e que não aprendeu na escola o contexto espiritual e social de uma época perdida há várias e várias gerações.

Um exemplo mais urbano e próximo do Xamã seria o padre da cidadezinha de interior: ele conhece praticamente todo mundo da cidade, não só de vista, mas os seus problemas e anseios (através do confessionário);

é respeitado como líder espiritual, faz sermões onde analisa o rumo da cidade e aponta onde precisa melhorar, e também traz conforto e orientação espiritual para quem se sente perdido, desviado de seu grupo social.

A execução das rezas com fins terapêuticos é feita em ritual celebrado à noite, quando as pessoas da aldeia já estão dormindo, de forma que acontece em ambiente restrito.

Maconha, Ayahuasca, Mediunidade Os xinaya,

sob os efeitos da ayahuasca, cantam suas rezas sobre um pote cheio de uma bebida fermentada de mandioca (a caiçuma) que o paciente beberá depois.

comum que, antes de ter decidido submeter-se à iniciação xamânica, a pessoa esteja familiarizada com as cerimônias, com certos conhecimentos e com algumas bebidas alucinógenas, em especial, a Ayahuasca.

Além disso, o iniciante deve reduzir no máximo suas relações sociais, evitando qualquer contato com as mulheres e isolando-se temporariamente na floresta, longe da aldeia.

Ao mesmo tempo, começa a consumir Ayahuasca e tabaco diariamente, bem como passa a assistir sistematicamente às cerimônias de cura, durante as quais deve memorizar as rezas entoadas pelos outros xinaya e shuintia.

A memorização dos conhecimentos xamânicos requer sofrimento, e é através da abstinência alimentar e sexual, assim como das provas iniciáticas descritas, que esse estado ideal é alcançado.

O iniciante deve chegar a um estado total de concentração e autocontrole para poder reter tal quantidade de saberes na memória.

Ademais, a ingestão de substâncias alucinógenas

– em particular, a Ayahuasca – exerce papel importante nesse processo de aprendizado das rezas e dos mitos.

Dizem os Yawanáwa que, sob os efeitos dessa beberagem, o iniciando é capaz de visualizar mentalmente o conteúdo do narrado ou falado pelos xinaya que estão atuando em uma cerimônia e, assim, o conhece, memoriza e incorpora.

Através dos estados alterados de consciência produzidos por estas substâncias o aprendiz entra em contato com o domínio dos yuxin, que transparece em mitos e rezas.

O conhecimento deste meio é essencial à atividade xamanística, uma vez que o xamã, em qualquer de suas facetas, é mediador entre ambos os aspectos da realidade.

E os espíritos das plantas possuem uma informação imprescindível que só pode ser captada por experts em interpretar o que acontece no “além”.

Uma vez que o Xamã “vê”

o que deseja, através das substâncias de origem vegetal, ele as abandona paulatinamente e recorerá ao tabaco (paimba), que é a planta principal do Xamã.

É ele que consegue ver e interpretar os sinais do além e transformá-los em símbolos, desenhos ou mandalas que devem ser feitos em cima do corpo do paciente, e estudados por eles no sentido de permitir o diagnóstico e a cura das enfermidades para aquela pessoa, que pode estar numa certa planta medicinal que o Xamã intui ser a adequada para aquele caso.

Apesar do uso da Ayahuasca estar intimamente ligado à cura, ele é apenas a FERRAMENTA de acesso do Xamã a outros mundos, para que ELE vá em busca da cura.

O antropólogo Jean-Pierre Chaumeil fala, em seu texto Curandeirismo do Amazonas, que o uso de alucinógenos no âmbito indígena parece essencialmente ligado a uma iniciação xamânica, já que, nas curas, o tabaco (fumado, mastigado ou bebido) é que assume papel preponderante.

Os alucinógenos entraram paulatinamente na parafernália terapêutica dos Xamãs mestiços que atuam nas cidades, e, em consequência, retroativamente este uso se difundiu entre alguns Xamãs indígenas.

A extensão dos alucinógenos a um âmbito de aplicação estritamente terapêutica (diagnóstico e cura) parece ser um fenômeno relativamente recente, se levados em conta os dados da etnografia indígena, que os associam mais a um modo específico de aprendizagem e conhecimento.

A maioria dos indivíduos,

homens e mulheres, seja no meio indígena ou mestiço, podem viver esta experiência guiados por Xamãs treinados.

Foi na cidade de Cobija, na Bolívia (fronteira com o Acre, na cidade de Brasiléia) que Irineu, convidado por dois amigos a participar de uma sessão de Ayahuasca, ministrada por um caboclo peruano de nome D.

Então o caboclo Pisango explicou ao Mestre Irineu que só ele tinha condições de trabalhar com aquela bebida e que ninguém mais conseguia ver o que ele via com a Ayahuasca.

Irineu se deitou na rede de modo a apreciar a lua e, pouco a pouco, a “força” da Ayahuasca foi chegando, intensificando as mirações e, neste momento, é que viu a lua se aproximando pra bem pertinho dele.

Tu vais passar oito dias comendo só macaxeira (mandioca) cozida e insossa, com água e mais nada, nem ver e nem ouvir mulher alguma.

Os paus na sua frente criavam vida,

parecia que estavam todos rindo dele, caboclinhos surgiam de todos os lados, fazendo contato com os animais que chegavam bem próximo.

(Até hoje, nos trabalhos feitos na Doutrina do Santo Daime, se costuma soltar foguetes durante a sessão espiritual, para que seja lembrada aquela passagem da vida do Mestre Irineu).

Outro fato interessante que se conta é que, certo dia, Antônio Costa estava em casa, preparando a mandioca insossa do amigo, quando pensou em botar um pouquinho de sal, mas imediatamente mudou de idéia e quando, mais tarde, Irineu voltou das matas, disse a Antônio que viu que ele ia colocando sal na macaxeira, mas resolveu não pôr.

No oitavo dia de iniciação nas matas, a Rainha voltou a aparecer para Irineu e lhe entregou a laranja como símbolo do globo universal.

Também o advertiu de que teria muito trabalho com aquela missão, e que nada poderia tirar em proveito próprio (Assim como hoje o Daime não pode ser comercializado, pois desta forma estariam em desobediência às ordens da Rainha).

Durante alguns anos,

Irineu percorreu caminhos espirituais difíceis entre a dúvida e a certeza, a verdade e a mentira, pois quem anda nesta estrada sabe que uma linha muito fina separa estes princípios, o que é certo do que é errado.

Mas a Virgem Soberana continuou a aparecer muitas outras vezes para Irineu lhe dando força, conforto e fé, e numa destas aparições foi revelado ao Mestre o nome da bebida.

Em alguns hinos da Doutrina se encontram as expressões “dai-me amor”, “dai-me fé”, “dai-me cura”, pois quem toma Daime deve estar pronto a receber as dádivas vindas de Deus, contidas nesta bebida sagrada.

A Mãe Divina o instruiu a cantar hinos que iria receber do Céu, que seriam o testamento de sua missão e estariam reunidos em um hinário ao qual ele chamou “O Cruzeiro”.

Resolveu então adentrar um pouco mais na floresta e foi nesta época que recebeu uma doação por parte do ex-governador Guiomar Santos, que lhe arranjou uma colocação chamada Espalhado, com uma colônia, a Custódio de Freitas.

Padrinho Sebastião chegou a ter problemas com a polícia, pois até traficante ele recebeu, acreditando na cura e encaminhando-os para o trabalho honesto, despertando a consciência espiritual e fazendo-os acreditar nas leis de Deus”.

Após sair do Alto Santo,

Sebastião fundou 3 comunidades, mas fixou-se em definitivo no Céu de Mapiá, na cidade de Boca do Acre, um lugar de difícil acesso no meio da floresta.

– Que as tribos indígenas usavam a Ayahuasca, em certas cerimônias, mas nada na antropologia sugere um uso indiscriminado ou mesmo regular da substância.

Ou seja, mesmo na milenar cultura indígena seu uso é restrito, sob a supervisão do Xamã (que conhecia a todos) e a vida na tribo não girava em torno disso, sendo a Ayahuasca apenas uma ferramenta (que nem era tão importante quanto o tabaco!) no contexto religioso.

Segundo o que ficou acordado (pelas principais instituições) no relatório

final do GMT de 2006 (base do que foi liberado pelo CONAD), apenas os SÓCIOS arcam com as eventuais despesas, justamente pra de$encorajar esse “turismo” de gente que vai lá só pra dar uma “calibrada no nível de alucinógeno”.

Se ele, homem sério e íntegro (que, pelo que lemos, parece ter sido)

aprovaria o uso ritual de maconha e cocaína, como tem

– segundo denúncias e até apreensões da Polícia Federal – acontecido com certas denominações.

Me pergunto também se ele deixaria o oba-oba de jovens descompromissados

com a doutrina ir minando (por dentro e por fora) a reputação do que ele construiu ao longo de décadas.

Onde está a instituição

recomendada pelo GMT ao CONAD para representar as entidades

religiosas, no sentido de impor controle social ao cumprimento dos princípios acordados?

Vivemos num mundo cada vez mais neurotizante, vivemos relações

familiares cada vez mais desintegradas, ironicamente com muito

acesso a informação, mas com pouca COMUNICAÇÃO

(especialmente dentro das famílias), e os psicólogos,

psicanalistas e psiquiatras podem atestar as tendências da nossa sociedade melhor do que eu.

Como a doutrina saiu do contexto indígena pra se tornar essencialmente

cristã (amalgamada ao espiritismo e umbanda), seria bom ter em mente os alertas de Jesus, em Mateus 7:

Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas,

para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem (Mat 7:6)

Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática,

será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha (Mat 7:24)

Por isso tenho uma sugestão

para as entidades SÉRIAS que ministram Ayahuasca, e não sabem como

controlar os visitantes sobre essa preparação pra bebida

(como raios o padrinho vai saber se o cara transou, ou brigou no trânsito, ou em casa, no dia anterior?):

Buda (Siddhartha) se isolou na floresta (olhaí) até conseguir a iluminação,

e só depois, com o estado de plenitude alcançado, foi procurar

ensiná-lo aos outros, nas cidades, nos campos…

A idéia é que o estado meditativo seja conseguido até mesmo no trânsito caótico,

mas como você vai ensinar alguém a correr sem antes saber andar?

por isso que eu recomendaria ao neófito no Daime um retiro de 3 dias,

num lugar afastado, sem celular, sem TV, onde a pessoa entra em

contato com ela mesma, seus pensamentos, com a natureza,

embarca (ainda que de forma limitada) no contexto original da Ayahuasca.

Eu vou te repassar a informação que me foi dada por um verdadeiro

Xamã ao qual tive a sorte de conhecer 3 anos atrás.

Extrema disciplina de uso e guarda, extrema, nunca numa sociedade

que usa dinheiro nas relações, só isso já contamina tudo;

A beberagem deve ser produzida

de forma customizada (ele não usou essa palavra), ou seja,

pra cada indivíduo um preparado especial que pode conter os

2 princípios famosos e mais alguns pra deixar mais doce, ou mais amargo, ou etc…

O xamã deve ser sábio, velho, experiente, vocacionado,

tem que ter curriculum pra isso, sendo a sua autoridade respeitada e indiscutível entre todos da “tribo” 9.

Há perigos no Daime, assim como há perigos no desenvolvimento forçado

da mediunidade dentro do Espiritismo, ou constrangendo crianças

a receber o espírito santo nas Igrejas Evangélicas, ou na abertura

dos Chakras e desenvolvimento forçado da Kundalini em cursinhos da Nova Era.

Maconha, Ayahuasca, Mediunidade e Viagem Astral (O Verdadeiro Perigo Disso Tudo!)

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Oração da Cura

Pai celestial, que habitais o meu interior, impregna com a Tua

Luz vital cada célula de meu corpo, expulsando todos os males,

pois estes não fazem parte de meu ser. Na minha verdadeira realidade,

como filho de Deus perfeito que sou, não existe doença; por isso

que se afaste de mim todo o mal, todos os bacilos, micróbios, vírus,

bactérias e vermes nocivos, para que a perfeição

se expresse no meu corpo, que é templo de Divindade.

Pai teu divino mestre

Pai teu Divino filho Jesus disse: pedi e recebereis, porque todo

aquele que pede recebe, portanto, tenho absoluta certeza

de que a minha oração da cura já é a própria cura. Para mim agora,

só existe esta verdade: a cura total. Mesmo que a imagem

do mal permaneça por algum tempo no meu corpo,

só existe em mim agora a imagem mental da cura e a verdade da minha saúde perfeita.

Todas as energias curadoras existentes em mim estão atuando

intensamente, como um exército poderoso e irresistível,

visando os inimigos, fortalecendo as posições enfraquecidas,

reconstruindo as partes demolidas, regenerando todo

o meu corpo. Sei que é o poder de Deus agindo em mim

e realizando o milagre maravilhoso da cura perfeita.

Esta é a minha

Esta é a minha verdade mental. Esta portanto é a verdade do meu corpo.
Agradeço-te, óh! pai, porque Tu ouvistes a minha oração.
Dou-te graças, com toda alegria e com todas as forças

interiores porque tua vontade de perfeição e saúde

aconteceram em mim, em resposta ao meu pedido.
Assim é e assim será.