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CHEGUEI NO FUNDO DO POÇO

CHEGUEI NO FUNDO DO POÇO

Sempre que chegamos ao “fundo do poço”, o único caminho possível é o da subida…

Não há mais o que piorar, pois já atingimos o limite do que poderia dar errado. Sendo assim, é certo que, a partir desse ponto, as coisas tendem sempre a melhorar, posto que, como dissemos, o único caminho possível é para cima.

Por outro lado, sempre que chegamos ao “cume da montanha”, numa condição que consideramos ser de sucesso total, realização total, conquista total, prazer total, onde já conquistamos tudo o que sempre desejamos, ocorre o oposto.

No cume da montanha, o único caminho possível é o da descida. A partir daí, nada mais pode melhorar…

só podemos piorar. No topo do mundo, no ápice da realização material, a descida é nossa única opção.

Uma pessoa que atingiu o topo de suas realizações e sonhos pode alegar ser possível manter seus sonhos vivos e continuar usufruindo de suas realizações.

Sim, é certo. Mas também é certo que quando tudo está perfeito do ponto de vista material, é muito mais fácil as coisas começarem a sair errado e as conquistas principiarem a ser perdidas.

Sim… quem conquistou tudo o que queria pode começar a perder aquilo que tem. Por outro lado, aquele que já perdeu tudo, não tem mais nada a perder. O primeiro está numa condição em que tudo pode piorar.

O segundo está numa condição de que nada mais pode piorar e que, a partir deste ponto, as coisas só podem melhorar. Aquele que já possui tudo, pode sofrer muito quando começar a perder o que tem. Mas aquele que já não tem mais nada e se acostumou em nada possuir, não sofrerá mais nenhuma perda.

Por isso Jesus nos disse que “Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.

Os últimos na Terra, ou seja, aqueles que já perderam tudo, o único caminho possível é se elevarem a posições melhores. Mas aquele que se enxerga como o primeiro na Terra, só pode começar a decair da posição de suposta vantagem.

Quando tudo está muitíssimo bem, a vida inverte a polaridade das circunstâncias e esse bem começa a se esvair.

Como tudo o que possuímos um dia será perdido, todos os que realizaram grandes conquistas materiais um dia sempre vão perde-las. Essa é uma condição inexorável do mundo.

Assim, aquele que atinge o topo do mundo, o cume da montanha, o sucesso total e muitas conquistas, tem um grande problema pela frente.

Quando tudo começar a desabar, ou seja, quando iniciar o processo inevitável de perda, o sofrimento virá com toda força; ele vai sentir falta de suas posses, paixões e desejos; vai aspirar ao regresso de sua condição anterior e não mais terá meios de recupera-la.

O sofrimento da perda só pode vir para aquele que um dia tem a ideia de que possui algo.

Por outro lado, aquele que nada possui, que chegou ao “fundo do poço”, que já perdeu tudo, que nada mais lhe resta, tudo que vem para ele a partir de agora será ganho, será motivo de felicidade. Como diz aquela máxima:

“Não tenho nada, o que vier é lucro”.

Quem nada possui não pode mais sofrer pela perda. Na verdade, quem nada mais tem a perder e eliminou o apego, se libertou do sofrimento.

Assim, sempre que você cair no fundo do poço, lembre-se dessas reflexões.

Você nada mais tem a perder e tudo só pode melhorar, posto que o único caminho possível é o da subida.

Ao contrário, aquele que chegou no topo do mundo, no cume da montanha, esse ainda tem um longo caminho de queda pela frente… e o sofrimento não lhe será nada suave.
(Hugo Lapa)

 

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