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POR QUE EU NUNCA SONHEI COM UM PARENTE FALECIDO?

POR QUE EU NUNCA SONHEI COM UM PARENTE FALECIDO?

Essa é uma pergunta muito comum:

por que eu nunca sonhei com meu pai, meu filho, meu marido ou qualquer parente ou amigo que desencarnou?

Algumas vezes o parente falecido apareceu no sonho de outras pessoas, familiares e amigos, mas não no sonho dela.

Qual seria o motivo disso?


O forte apego a pessoas e a não aceitação da morte é certamente uma constante no ser humano.

A maioria das pessoas têm sérias dificuldades em aceitar a partida de pessoas que amam e que fizeram parte de nossas vidas por anos ou décadas.

Grande parte das vezes, criamos uma considerável dependência emocional com as pessoas que convivemos.

É muito comum que mães, por exemplo, criem essa dependência emocional dos filhos, a ponto desta não conseguir continuar sua vida quando um filho desencarna.


Tendo isso em vista, vamos agora imaginar que um filho aparecesse por diversas vezes no sonho de sua mãe.

Ou que um marido falecido sempre aparecesse no sonho da esposa.

Ou ainda que um pai desencarnado aparecesse constantemente no sonho de uma filha que sente muito a sua falta.

Não é raro ver casos como estes.

O que aconteceria nessa situação?

Aqueles que ficaram na matéria teriam obviamente muito mais dificuldade em aceitar a partida do ser amado caso este se fizesse presente em seus sonhos em várias ocasiões.

É muito mais difícil deixar ir uma pessoa que continuamos encontrando do que uma pessoa que nunca mais tivemos contato.

Por esse motivo, o plano espiritual pode não aprovar o aparecimento dos espíritos em sonhos, caso contrário, essa despedida se tornaria muito mais dramática, muito mais dolorosa, muito mais árdua.


O encarnado que sente falta do desencarnado e que sonha uma vez com o falecido, movido pela saudade, certamente iria querer sonhar de novo… e de novo… e de novo…

Como sentimos falta da pessoa, desejaríamos que ela nunca deixasse de aparecer em nossos sonhos.

Mas isso não seria saudável, pois se assim fosse, tanto o encarnado quanto o desencarnado teriam muito mais dificuldade em seguir suas vidas nessa nova fase que se inicia… e não seriam capazes de abandonar o passado e viver mais ancorados no aqui e agora.


Em outras situações, o plano espiritual superior pode autorizar o encontro de ambos em sonho por diversas razões kármicas.

Não nos cabe enumerar aqui essas razões, pois elas são tão diversas que não seria possível sua explanação sem cair no erro de expor uma visão distorcida aos leitores.

De qualquer forma, é possível afirmar que esse encontro em sonhos pode ser autorizado como provação para o encarnado, a fim de que este sinta mais claramente, por exemplo, o apego que tem com o desencarnado, além de outras nuances que ele precisa enxergar em si mesmo.

Vale lembrar que, após o desencarne, nossos familiares não são mais nossos familiares.

Por exemplo, seu filho não é mais seu filho, seu pai não é mais seu pai, sua mãe não é mais sua mãe, sua irmã não é mais sua irmã, pois eles retornam ao estado espiritual anterior à encarnação, de modo que não existe mais o corpo material e nem a carga genética.

É certo que os laços de amor fraternal não se rompem com a morte do corpo, mas é preciso compreender que não há mais o parentesco material, pois este foi criado com o corpo físico e morre juntamente com o corpo físico.


É importante enfatizar que, por mais doloroso que seja, ninguém deve ficar desejando encontrar parentes falecidos em sonhos.

Esse desejo pode criar uma vibração que acabará por aprisionar o desencarnado no plano da matéria e atrapalhar consideravelmente a sua elevação aos planos mais sutis do mundo dos espíritos.

O mais importante nesse momento é o desapego… é soltar… é o processo de deixar ir… de confiar no plano universal e inteligente da vida e permitir essa nova jornada do espírito.

É preciso que se cultive o desapego a fim de permitir uma transição tranquila ao parente que inicia essa nova etapa, para que este possa cruzar confiante os portais do plano espiritual da forma mais pacífica e livre possível.

Vale sempre lembrar que ninguém precisa ficar se preocupando com isso, posto que os planos de Deus são perfeitos.

Nada acontece por acaso e tudo tem um propósito superior que, por nossa condição de infância espiritual, ainda não somos capazes de perceber em sua plenitude.


(Hugo Lapa)
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