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UM TEMA MUNDANO, MAS IMPORTANTE

UM TEMA MUNDANO, MAS IMPORTANTE

Queria abordar nessa oportunidade um tema bastante mundano, mas que

também possui a sua contraparte espiritual dentro do nosso crescimento interior.

É necessário que todos meditem na importância de se poupar dinheiro, de se ter uma reserva financeira, de ter guardadinho lá a nossa poupança para melhor enfrentar as épocas de crise que todos nós passamos.


Antigamente o ser humano tinha a consciência do valor que se deve dar ao hábito de se poupar dinheiro, de se ter uma reserva financeira.

No entanto, com o advento do século XX, mais propriamente a partir dos anos 50, a atividade comercial cresceu vertiginosamente em todo o mundo.

Por esse motivo, um pesado investimento foi empreendido em propagandas de massa, a fim de atrair o público a consumir em maior quantidade toda uma gama de produtos.


Essa conjuntura social teve como consequência induzir a maior parte da população a quase sempre gastarem mais do que o necessário.

Muitas pessoas pobres ou de classe média, que anseiam pelo consumismo dos mais ricos, tão logo conquistam um dinheirinho a mais, acabam

entrando de cabeça nesse mundo consumista, e por esse motivo, ficam lotadas de dívidas.

A dívida nada mais é do que uma forma de escravização moderna.

A pessoa faz uma dívida e fica presa a um sistema financeiro, uma empresa, e o mais comum, um banco.

O banco vai cobrando juros sobre juros dentro da dívida inicial, e quando nos damos conta, já pagamos 2 vezes, 3 vezes, 5 vezes, 10 vezes o valor da dívida inicial.

Esse sistema é injusto, claro, pois beneficia sempre aqueles que mais têm em detrimento dos que menos têm.

Muitos dos grandes ricos do país fazem sua fortuna às custas tão somente das dívidas de pessoas mais pobres.

Muitas dessas pessoas menos favorecidas trabalham diariamente, dando seu sangue, suor e lágrimas, apenas para pagar o que devem, e são obrigadas a dispor de um valor muito maior do que deveriam.

Alguns perdem sua vida somente pagando dívida atrás de dívida, quando poderiam estar poupando seu dinheiro e já ter conquistado uma certa segurança financeira.


O que provoca esse estado de coisas?

Na quase totalidade das vezes, é a ganância humana que gera as dívidas. Vamos ver exemplos disso. Uma pessoa que ganha, por exemplo, 3000 reais por mês.

Essa pessoa sente que está abaixo de muitos na escala social.

Ela fica a todo momento sendo bombardeada na mídia pela influência de

propagandas sedutoras que acabam fazendo a sua cabeça e a convencendo de que, para ela ser completa, ela precisa consumir mais e mais, pois só assim ela estará satisfeita na vida.

Obviamente essa é uma das maiores mentiras do nosso tempo, mas a maioria das pessoas acaba caindo nesse grave erro que destrói suas vidas.

Então o que ela faz?

Ao invés de usar 1500 reais todo mês para pagar suas contas, ela gasta 3000

reais por mês, ou em contas, ou em consumos desnecessários a sua sobrevivência, como bebida alcoólica, lanches, roupas que não precisa, etc.

O resultado disso é que o dinheiro não sobra no final do mês e essa pessoa

fica dependente do seu emprego e da empresa que trabalha, assim como fica bastante vulnerável a qualquer crise.

Se ela perder o emprego, perde tudo. Se ela tiver que pagar, por exemplo, uma cirurgia de 5000 reais, ela não terá de onde tirar.

Nesse caso, uma dívida pode começar e a escravizar por anos e anos a fio.


Para não cair nas garras das dívidas e não ser surpreendido por épocas de crise, as pessoas devem fazer duas coisas.

A primeira é se libertar desse mundo consumista, onde a ganância e a carência são os principais regentes do nosso comportamento.

Desejamos ter cada vez mais coisas para não nos sentirmos inferiores e para preencher um pouco do vazio de nossa existência.

A segunda atitude a ser tomada é sempre poupar uma certa quantidade de dinheiro todo mês. Isso nos dá segurança, liberdade e evita que sejamos presos nessa teia complexa de dívidas.


Vamos dar alguns exemplos para que esse ponto fique melhor compreendido.

Se uma pessoa ganha 2000 reais por mês, ela deve gastar apenas 1500 reais.

Assim, ela vai poupando 500 reais todo mês e ao cabo de um ano, ela terá uma reserva de 6000 reais.

Se uma pessoa ganha 5000 reais, ele deve gastar nas contas do mês apenas 3500 reais.

Assim, ela vai juntando 1500 todo mês, e ao cabo de um ano ela terá uma reserva de 18.000 reais para protege-la de perder um emprego, de momentos de crise ou de gastos inesperados, como uma cirurgia, um acidente, etc.

Se uma pessoa ganha 10.000 reais, ela deve guardar todo mês 3000 reais do seu orçamento e só gastar 7000 reais.

Ela não pode jamais gastar os 10.000 reais em contas e consumos, caso contrário, ficará vulnerável a qualquer mudança externa.

Ao cabo de 1 ano, ela terá uma reserva de 36.000 reais.

Em 5 anos guardando sempre o mesmo valor, ela terá uma reserva de 180.000 reais.


Isso lhe proporcionará uma sensação maravilhosa de liberdade e segurança, onde ela não depende de instituições financeiras e esta livre de qualquer dívida.

Pode até usar esse dinheiro para fazer uma nova formação profissional, comprar um sítio, abrir um novo negócio ou simplesmente deixar no banco rendendo.

A pessoa vai ficar 5 anos fazendo um esforço de poupar, mas ao final desses 5 anos, terá uma estabilidade maior.

Há uma máxima hindu, citada numa das músicas da banda legião urbana, que diz:

“Disciplina é liberdade”.

Essa máxima é muito ampla e abrange vários aspectos da vida humana, mas dentro do contexto de contenção de gastos ela significa que, aquele que consegue manter uma disciplina de comedimento por um determinado período de sua vida, conquista depois uma liberdade e uma segurança com o dinheiro guardado que será sua recompensa.

Ela vai abrir mão de uma série de regalias consumistas vazias, mas depois poderá experimentar uma tranquilidade que valerá todo o esforço.


Para se ter tranquilidade e liberdade em nossa vida financeira, é preciso abnegação; é preciso deixar de lado esse mundo consumista que nada nos acrescenta e simplesmente aprender a poupar um pouco a cada mês.

Assim, não seremos mais vítimas dessa nova forma de escravização moderna, pelas dívidas e pela prisão do nosso nome a instituições financeiras.


Por isso, não se esqueça:

“Disciplina é liberdade”.

A renúncia de hoje será a liberdade e a tranquilidade de amanhã. Aliás, isso se dá com tudo em nossa vida.

A renúncia da vida humana é também a nossa liberdade e tranquilidade no plano espiritual.


(Hugo Lapa)
Paz e bem a todos

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