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Invasão no Centro Espírita Por Obsessor

Centro Espírita

 

Vaidade, preguiça, egoismo, tudo isso tem em um centro Espírita, e mesmo assim os trabalhos de amor são realizados.

Um querendo ser melhor que o outro, preguiça, não querer ir para o centro hoje ficar em casa ver TV.

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Perseguições espirituais

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Não se esqueçam da misericórdia divina!

A Doutrinação, segundo Herculano Pires,

―é a técnica espírita de afastar os espíritos obsessores através do esclarecimento doutrinário‖.

E continua:

―Foi criada e desenvolvida por Allan Kardec para substituir as práticas bárbaras do Exorcismo largamente usadas na Antiguidade.

O conceito do doente mental como possessão demoníaca gerou a ideia de espancar o doente para retirar o Demônio do seu corpo‖.

E prossegue Herculano Pires:

―Nas Religiões, recorria-se a métodos de expulsão por meio de preces, objetos sagrados, como crucifixos, relíquias, rosários, terços, medalhas,

água benta, ameaças, xingos, queima de incensos e outros ingredientes, pancadas e torturas.

As pesquisas espíritas levaram Kardec a instituir e praticar intensivamente a Doutrinação como forma persuasiva de esclarecimento do obsessor e do obsedado através das Sessões de Desobsessão.

Ambos necessitam de esclarecimento evangélico para superar os conflitos do passado.‖

―Afastada a idéia terrorista do Diabo”

— esclarece ainda Herculano Pires —

―obsessor e obsedado são tratados com amor e compreensão como criaturas humanas e não como algoz satânico e vítima inocente.

Apegados à matéria e à vida terrena, os obsessores necessitam sentir-se seguros no meio mediúnico, envolvidos nos fluidos e emanações

ectoplásmicas da sessão, para poderem conversar de maneira proveitosa com os espíritos esclarecedores.

‖ Isso é o que Herculano Pires fala sobre a Doutrinação, que se dá, imprescindivelmente, com a participação dos espíritos protetores.

―Orgulhoso e inútil, e até mesmo prejudicial, será o doutrinador que se julgar capaz de doutrinar por si mesmo‖

— fala, agora, Herculano Pires sobre o doutrinador, acrescentando:

―Sua eficiência depende sempre de sua humildade, que lhe permite compreender a necessidade de ser auxiliado pelos espíritos bons.

O doutrinador que não compreende esse princípio precisa de doutrinação e esclarecimento, para alijar de seu espírito a vaidade e a pretensão.

Só pode realmente doutrinar espíritos quem tiver amor e humildade‖.

E destaca nas suas conclusões sobre o papel do doutrinador:

―É o próprio doutrinador que se doutrina a si mesmo doutrinando os outros‖.

*Texto resumido do livro Obsessão, o Passe, a Doutrinação PIRES, J Herculano.– São Paulo –SP, Editora Paidéia 5ª Ed.

1992. HISTÓRIA DE UM DOUTRINADOR

Este trabalho não tem a pretensão de um estudo completo e profundo sobre o papel do doutrinador ou médium esclarecedor nas sessões de desobsessão para tratamento espiritual.

É apenas o modesto resultado de um esforço do Departamento Mediúnico do Grupo Espírita Paulo e Estêvão, no sentido de melhor orientar as suas atividades, oferecendo aos dirigentes de grupos mediúnicos, aos 5

doutrinadores e aos médiuns de uma forma geral um roteiro mais pedagógico para o desempenho de suas tarefas.

E numa tentativa de ilustração mais direta dos riscos, perigos, tentações, arrastamentos, enfim, vantagens e desvantagens que se apresentam ao

candidato ao diálogo com as sombras, escolhemos o capítulo 12 do livro Os Mensageiros, no qual o Espírito André Luiz narra com grande lucidez a história de um doutrinador contada por ele mesmo do outro lado da vida.

Sob o título A Palavra de Monteiro, vamos reproduzir, a seguir, os textos considerados mais elucidativos para o estudo a que se propõe este trabalho de pesquisa:

A entidade que André Luiz identifica pelo nome de Monteiro começa sua narrativa chamando a atenção para as dificuldades com que se defronta o

Espírito quando em luta na carne, pela influência do meio:

“São tantas e tamanhas as exigências dos sentidos em relação com o mundo externo, que não escapei, igualmente, a doloroso desastre”

. — Mas, como?

— indaga André Luiz, sequioso de conhecimentos.

— É que a multiplicidade de fenômenos e as singularidades mediúnicas reservam surpresas de vulto a qualquer doutrinador que possua mais raciocínios na cabeça que sentimentos no coração.

Em todos os tempos, o vício intelectual pode desviar qualquer trabalhador mais entusiasta que sincero.

E foi o que aconteceu comigo.

Nessa conversa em grupo, em Nosso Lar, o ex-doutrinador na Terra repassa, com minúcias emocionantes, os quadros mais amargos de sua experiência, não obstante o entusiasmo com que assumiu a delicada tarefa, sob o incentivo de sua mãe.

Tinha sob seu controle direto médiuns de efeito físico, de psicografia e incorporação, participando de quatro reuniões semanais às quais comparecia em regime de rigorosa assiduidade.

— Confesso que experimentava certa volúpia na doutrinação aos desencarnados de condição inferior. Para todos eles tinha longas exortações decoradas, na ponta da língua

— depõe.

E revela que estimava enfrentar obsessores cruéis para reduzi-los a zero, no campo da argumentação pesada, com a ideia criminosa de falsa superioridade.

E compara:

— Acendia luzes para os outros, preferindo, porém, os caminhos escuros e esquecendo a mim mesmo.

Por vezes, após longa doutrinação sobre a paciência, impondo pesadíssimas obrigações aos desencarnados, abria as janelas do grupo de nossas atividades doutrinárias, para descompor as crianças que brincavam inocentemente na rua.

Todo esse procedimento lembrado por Monteiro nas suas lides de doutrinador, segundo ele mesmo, era uma coisa mínima comparado ao que ele aprontava na sua vida lá fora, sobretudo no campo profissional.

Raro o mês que não mandasse promissórias de clientes a protesto público.

Não adiantavam lamentações, desculpas, pedidos de prazos.

Passava os dias no escritório estudando a melhor maneira de perseguir os clientes em atraso, entre preocupações e

observações nem sempre muito retas, e, à noite, lá estava esbanjando lições de amor aos semelhantes,

a paciência e a doçura, exaltando o sofrimento e a luta como estradas benditas de preparação para Deus.

“Fora das sessões práticas, minha atividade doutrinária consistia em vastíssimos comentários

dos fenômenos observados, duelos palavrosos, narrações de acontecimentos insólitos, crítica rigorosa dos médiuns”.

E comenta, interrogativo:

— Como ensinar sem exemplo, dirigir sem amor?

De volta ao plano espiritual, nessas condições, entidades perigosas e revoltadas aguardaramno.

Viu-se rodeado de seres malévolos que lhe repetiam muitas daquelas frases das sessões.

Ironizavam, cobrando-lhe serenidade, paciência e perdão às faltas alheias.

E perguntavam-no por que não se desagarrava do mundo, estando já desencarnado?

O certo é que depois de muito sofrimento, à medida que se foi desapegando mais do mundo físico,

irmãos bondosos recolheram-no ao Nosso Lar.

Mesmo assim permanecia descontente , alegando que havia fomentado as sessões de intercâmbio

na Terra e que se consagrara ao esclarecimento dos desencarnados, até que a benfeitora que ouvia por

mais de duas horas seu rosário de queixas, com paciência evangélica, resolveu fechar o diálogo com esta

sábia e sincera nota de esclarecimento maternal:

Centro Espírita é complexa

— Monteiro, meu amigo, a causa da sua derrota não é complexa, nem difícil de explicar.

Entregou-se você excessivamente ao Espiritismo prático, junto dos homens nossos irmãos, mas nunca se

6 interessou pela verdadeira prática do Espiritismo, junto de Jesus nosso Mestre.

E conclui, finalmente, o ex-doutrinador rigorista:

— Desde então, minha atitude mudou muitíssimo.

 

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