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JESUS E O DINHEIRO

JESUS E O DINHEIRO

O que Jesus dizia a respeito do dinheiro e das riquezas materiais?

Considerava Jesus que o dinheiro fosse algo importante para as pessoas?

Será que os cristãos seguem as orientações de Jesus sobre as riquezas materiais?

Há alguma base nos evangelhos que valide a chamada “teologia da prosperidade”?

Vejamos com mais detalhes o que o próprio Jesus nos diz a esse respeito:


A primeira consideração e talvez a mais importante feita por Jesus sobre as riquezas materiais é encontrada em Mateus capítulo 6:


“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.

” (Mateus 6: 19,20)


Nessa passagem Jesus é bem claro quando afirma que ninguém deve ficar acumulando tesouros na terra, pois é da natureza desse mundo tudo passar, tudo perecer, tudo ser destruído e consumido, tudo terminar.

De que adianta buscarmos riquezas nesse mundo se em breve elas se perderão? Jesus enfatiza que devemos juntar tesouros no “céu”, pois as correntes das transformações não os destroem.


Jesus ainda deixa claro que esse “tesouro” a que se refere é uma riqueza interior e não exterior.

Jesus afirma que “onde está seu tesouro, lá também estará o seu coração” (Mateus 6, 21).

Nessa passagem, Jesus mostra que é no coração, ou seja, no interior de nós mesmos onde encontraremos o verdadeiro tesouro.

Jesus ainda reforça que o Reino de Deus é algo interno quando diz que:

“O Reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17, 21). Dessa forma, se o Reino de Deus é algo que devemos buscar em nosso interior, as riquezas materiais certamente não fazem parte dele.


Ainda no sermão da montanha, Jesus faz a seguinte afirmação:


“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.

Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6, 24).


É preciso esclarecer que mamom é uma palavra aramaica que significa “dinheiro” ou “riquezas materiais”.

Aqui Jesus vai além e diz que ninguém pode buscar a Deus ao mesmo tempo em que busca o dinheiro ou as riquezas materiais.

Jesus deixa claro que não há meio termo. Ou vivemos nossa vida buscando a Deus ou vivemos nossa vida preocupados com o dinheiro.

Obviamente ninguém precisa dar tudo quanto tem para poder seguir a Deus, mas não se pode viver preocupado com o dinheiro, ou buscando o dinheiro, ou desejando o dinheiro ao mesmo tempo em que se busca Deus. Esses dois modos de vida são incompatíveis.


É verdade que em Lucas Jesus diz: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.

” (Lucas 14:33).

Nessa passagem Jesus fala sobre o valor da renúncia.

Ninguém pode ser seu discípulo, ou pode seguir Jesus, se antes não estiver disposto a abdicar de tudo quanto possui.

A renúncia mais importante é, obviamente, a renúncia interior.

É necessário estarmos despojados de tudo; estarmos desapegados de todas as posses, para que possamos seguir Jesus e entrar na felicidade infinita do Reino de Deus.

Essa renúncia não é externa, embora possamos também renunciar externamente.

No entanto, de nada adianta renunciar a tudo externamente se ainda sentimos falta das coisas que abdicamos.

Por isso que a verdadeira renúncia é a renúncia interior.

Dessa forma, se a pessoa ainda está apegada ao dinheiro, ou acha

imprescindível o dinheiro em sua vida, ou vive pelo dinheiro e está sempre preocupada em acumular coisas para um dia não faltar, ela não poderá, nas palavras do próprio Jesus, ser seu discípulo. Será que os cristãos seguem esse ensinamento?


Jesus continua abordando essa questão no sermão da montanha:


“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.

Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

” (Mateus 6, 25).


Aqui Jesus fala que ninguém deve viver cuidadoso quanto ao alimento na mesa e quanto ao que se veste, pois a vida é mais do que o alimento e mais do que o vestuário.

Comer e vestir são coisas que não devem ser causa de preocupações, de tensão, de cuidados, não devem exigir muito nossa atenção, pois somos infinitamente mais do que tudo isso.
Jesus continua explicando:


“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta.

Não tendes vós muito mais valor do que elas?


E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?


E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos?

Olhai para os lírios do campo, como eles crescem;

não trabalham nem fiam;


E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.


Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?


Não andeis, pois, inquietos, dizendo:

Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?


Porque todas estas coisas os gentios procuram.

Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;”
Se Deus alimenta e veste todos os seres, por que esqueceria do ser humano?

E se algum de nós não obtêm o alimento e o vestuário, isso tem algum propósito maior, que Deus conhece.

Por isso, quando vivemos na escassez, devemos entregar nossa vida a Deus e confiar em seus planos.


A frase seguinte parece ser o resumo de todo esse ensinamento:


“Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (mateus 6, 33).


Todos os cristãos precisam buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus.

É o reino de Deus o objetivo sagrado de todo cristão e não a busca pelas coisas materiais.

Mas todos aqueles que tiverem o desprendimento e colocarem o reino de Deus em primeiro lugar, a esses tudo o mais será acrescentado.

Isso significa que o reino de Deus deve ser a meta máxima de todo cristão, sem desvios, sem apegos e sem ficar desejando riquezas materiais.


Nas tentações do deserto, Jesus menciona mais uma vez a questão dos alimentos. O diabo cria a tentação do alimento e Jesus recusa dizendo que:

“Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus” (Lucas 4, 4); (mateus 4, 4).


Jesus afirma que o homem não vive apenas do alimento material, de comer para sobreviver, mas que vive principalmente pela palavra de Deus, ou seja, pelos ensinamentos sagrados que Deus transmite a todos.

Jesus buscava essa sintonia com uma realidade mais elevada quando renunciou a comida, água e todos os prazeres materiais ao permanecer no

deserto por 40 dias, para sofrer toda sorte de tentações e vencer cada uma delas.

Jesus tomou essa decisão para se libertar de todas as tendências de sua natureza material e encontrar o Reino de Deus nele mesmo.


(Hugo Lapa)


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