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Moto anda sozinha na garagem de um prédio

Moto anda sozinha na garagem de um prédio

A mediunidade é uma sensibilidade existente nos seres vivos.

É uma espécie de “janela” pela qual se recebem as influências do plano espiritual.

Toda criatura viva possui mediunidade ou ao menos seus rudimentos.

No homem, ela se apresenta mais complexa e pode, em alguns casos, ser utilizada de “ponte” entre os dois planos da vida.


Allan Kardec denominava “médiuns” somente as pessoas capazes de produzir fenômenos ostensivos com suas faculdades.

Quem quer que seja apto a receber ou transmitir as comunicações dos

Espíritos é, por isso mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado e o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a mais simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos.

Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se

diz geralmente das pessoas dotadas de um poder mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, como para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra” – (Allan Kardec, Revista Espírita, Fevereiro, 1859).


A mediunidade independe das condições morais do indivíduo.

Às vezes, criaturas de moral duvidosa possuem belíssimas faculdades, enquanto outras, probas, cultas, dedicadas às coisas de Deus, não conseguem produzir nem mesmo pequenos efeitos.

A mediunidade, conforme a define Allan Kardec, depende de uma organização física mais ou menos apropriada para manifestar-se.

É proveniente de uma disposição orgânica existente entre as ligações do corpo carnal com o perispírito.


Existem dois obstáculos que dificultam a prática da mediunidade de modo racional e produtivo.

O primeiro deles é o uso que se pode dar à faculdade.

Há médiuns que a utilizam de forma incorreta e prejudicial a quem deles se serve. Tornam-se adivinhadores ou meros ledores de sorte.

O outro problema é a presença ostensiva de Espíritos inferiores junto dos médiuns, quando começam o exercício da faculdade.

Tal fato constitui-se em verdadeiro estorvo ao progresso dos iniciantes, principalmente quando ainda estão envolvidos naturalmente pela insegurança.


5.1 – A MEDIUNIDADE E SEUS FINS


A mediunidade tem várias finalidades para o ser humano.

No serviço de intercâmbio mediúnico, ela torna-se o elo entre os dois mundos, o físico e o espiritual, demonstrando através dos fenômenos, a existência das coisas invisíveis.

Permite que os Espíritos desencarnados nos enviem mensagens esclarecedoras falando da vida e do Universo criado por Deus.

Ajuda-nos a curar e aliviar as dores físicas e morais de enfermos e desajustados.


O canal mediúnico é a via de acesso que o Espírito encarnado mantém permanentemente aberta para o mundo invisível.

Por ele, a criatura recebe influências positivas e negativas, que a excita ao progresso.

Usando do seu livre-arbítrio, o Espírito poderá segui-las ou ignorá-las, colhendo com isso, os frutos da lei de plantio e colheita.

Através de milhares de encarnações, o Espírito segue o caminho do crescimento espiritual, até adquirir sabedoria e domínio sobre suas más inclinações.

Os Espíritos encarnados exercem constante influência sobre os desencarnados e vice-versa. Esta interinfluenciação se dá através dos pensamentos e dos sentimentos individuais e coletivos.


Embora a faculdade propriamente dita seja orgânica, o uso bom ou mal que o médium pode dar a ela depende de sua qualidade moral.

Por isso, o médium que não trabalha em sua própria edificação, torna-se presa fácil de maus Espíritos, dando finalidade imprópria para um dom que lhe foi dado por Deus para que servisse como instrumento de sua melhoria interior.


“Se o médium é de baixa moral, os Espíritos inferiores se agrupam em torno dele e estão sempre prontos a tomar o lugar dos bons Espíritos a que ele apelou.

As qualidades que atraem de preferência os Espíritos bons são:

a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais” – (Allan Kardec – O Livro dos Médiuns, questão 227).

a) Médiuns de Efeitos Físicos


São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais

ostensivos. Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível.

Produzem fenômenos materiais, tais como: movimento de corpos inertes, ruídos, voz direta, curas fenomênicas, transportes etc.


Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:

os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem;

e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.

Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos eletrônicos (TCI), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por ação de médiuns de efeitos físicos involuntários.

Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das idéias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenômeno.

 

Fonte

A Cura por dentro e por fora

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Entenda O Poder do Pensamento Positivo ACESSE