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Museu das Almas do Purgatório: A História Por Trás das Almas Presas na Terra

Museu das Almas do Purgatório: A História Por Trás das Almas Presas na Terra

O pesquisador de fenômenos paranormais

Clóvis Nunes revelou um segredo guardado pela Igreja Católica por mais de 104 anos: os espíritos se comunicam dentro da própria Igreja.

Ele filmou e fotografou o Museu das Almas do Purgatório em Roma, onde estão registrados fatos incontestáveis que legitimam a comunicação de espíritos. Tudo começou em 1897, com um incêndio misterioso na inauguração de um altar, onde os fiéis perceberam o surgimento de um rosto desenhado pelos resíduos da fumaça. Concluíram que se tratava de um fenômeno paranormal insólito.

O trabalho do pesquisador Clóvis Nunes

Com o tempo, o acervo foi se ampliando com peças vindas de outras igrejas, revelando que as comunicações espirituais na Igreja são evidentes e acontecem em muitas épocas. Clóvis cita casos de diversos padres que não só admitem a comunicabilidade com os espíritos, como também escrevem livros e fazem conferências sobre o assunto.

O Museu das Almas do Purgatório, em Roma, guarda um mistério que foi mantido em segredo pela Igreja Católica por mais de 100 anos. Segundo o pesquisador de fenômenos paranormais baiano Clóvis Nunes, os espíritos se comunicam dentro da própria Igreja, e isso é evidente pelas peças do museu que registram aparições de comunicação espírita entre padres e freiras.

O Museu foi criado no início do século passado pelo padre Victory Juet, que pertencia à Ordem do Sagrado Coração de Jesus, com a finalidade de proferir missas e orações em sufrágio das almas em sofrimento. Em 1897, aconteceu um incêndio misterioso no altar que estava sendo adornado para uma festa. Juet e os fiéis deduziram que seriam almas do purgatório pedindo preces para aliviar seus sofrimentos no além. Impressionado, Juet comunicou ao Papa e às autoridades eclesiásticas e empreendeu muitas viagens pelos países europeus em busca de testemunhos e provas.

“O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”

Papa João Paulo II

Depois de algum tempo e uma grande quantidade de material selecionado, ele fundou o Museu Cristão de Além Túmulo, com autorização do Papa, para legitimar todas as peças que registram aparições de comunicação espírita entre padres e freiras.

A origem do Museu das Almas do Purgatório

O museu é uma testemunha autêntica da imortalidade e da comunicabilidade com os espíritos, e apesar de ser desconhecido por muitos padres, foi autorizado pelo Papa Pio X. As autoridades eclesiásticas, embora não o admitam explicitamente para o público, acreditam há mais de 100 anos na comunicação com os mortos dentro da própria Igreja Católica.

O Museu das Almas do Purgatório foi criado no começo do século passado pelo padre Victory Juet, em Roma. Após um incêndio misterioso na igreja em que trabalhava, Juet fundou o primeiro Museu Cristão de Além Túmulo, com autorização do Papa, para legitimar todas as peças que registram aparições de comunicação espírita entre padres e freiras. Muitas das comunicações eram de almas em sofrimento que voltavam pedindo preces para alívio das dores e das perturbações da alma.

Devido a interpretações precipitadas e equivocadas dos leigos, o Museu começou a ser relacionado com o satanismo, o que perturbou a fé dos fiéis e contribuiu para uma má informação do pensamento da doutrina cristã da Igreja. Por isso, a Igreja não liberou mais a visitação, para preservar a contextualização religiosa.

Clóvis Nunes destaca que diversas autoridades eclesiásticas admitem a possibilidade de comunicação com espíritos. Entre os depoimentos mais marcantes, está o do Papa João Paulo II, que afirmou em um pronunciamento público em Roma, na Praça de São Pedro, no Dia de Finados de 1983: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”.

O Museu das Almas do Purgatório e as comunicações com espíritos

Atualmente, há muitos padres envolvidos com a transcomunicação. O padre suíço Léo Schmid publicou o livro “Quando os Mortos Falam“, que resume cerca de 12 mil comunicações de espíritos por vozes paranormais, registradas em gravador por fita cassete.

O padre Karl Pfleger também foi liberado de suas obrigações tradicionais da Igreja para pesquisar o assunto e resultou em opiniões claras e definidas de que a comunicação era uma realidade.

Na França, o padre François Brune escreveu o livro “Os Mortos nos Falam“, que foi traduzido em 11 idiomas e vendido em livrarias católicas.

Ele também escreveu o livro “Linha Direta com o Além” em parceria com um pesquisador da Universidade de Sorbone. Na Bélgica, Jean Martan escreveu o livro “Milhares de Sinais“, que resume evidências de comunicação e faz conferências legitimando essas possibilidades. E assim por diante.

O padre Gino Concetti e o teólogo Sandro Register acreditam que a comunicação entre vivos e mortos é possível, fundamentando-se em bases teológicas que afirmam que todos nós formamos em Cristo um corpo místico e que, por isso, há comunicação onde há comunhão.

O padre Concetti ressalta que essa comunicação não deve ser feita de maneira leviana, evitando a prática de idolatria, necromancia, superstição e esoterismo, mas não nega a possibilidade de existência dessa comunicação, apontando sinais na Bíblia e na Sagrada Escritura.

A transcomunicação na Igreja Católica

Para o parapsicólogo Clóvis Nunes, o museu das almas representa para os cristãos a certeza da fé no além e o mistério do Cristianismo, que nasceu dessa comunicação com o além.

Ele destaca a conversão de Paulo de Tarso e a ressurreição de Jesus como eventos que legitimaram a comunicação entre vivos e mortos e, por consequência, a sustentação do Cristianismo.

Segundo ele, durante séculos, houve um muro de silêncio entre vivos e mortos por parte da Igreja, mas o museu mostra que o diálogo pode ter sido evitado, mas foi natural, e que a imortalidade da alma é a continuidade da vida.

Após a análise dos diversos pontos de vista apresentados, podemos concluir que a comunicação entre vivos e mortos é um tema complexo e controverso. Enquanto alguns defendem que é possível estabelecer um diálogo espiritual, outros acreditam que tal prática pode levar à idolatria e ao esoterismo.

No entanto, é interessante notar que a possibilidade de comunicação entre vivos e mortos já foi mencionada na Bíblia e é sustentada por muitos cristãos. Além disso, o surgimento do Museu das Almas em Sacavém, Portugal, pode ser visto como um exemplo de como a imortalidade da alma e o diálogo com o além ainda despertam o interesse e a curiosidade das pessoas.

Independentemente das crenças individuais, é importante respeitar e valorizar as diferentes opiniões sobre o assunto, buscando sempre a compreensão e a tolerância mútua. Afinal, o diálogo é fundamental para o desenvolvimento e a evolução da humanidade.