TESTE DE GRAVIDEZ EGÍPCIO. Em 1927 o ginecologista alemão Selmar Aschheim descobriu
a presença de hormônios na urina de mulheres grávidas, o que permitiu o desenvolvimento dos testes de gravidez que hoje facilmente encontramos nas farmácias.
O TESTE DE GRAVIDEZ EGÍPCIO
Mas os egípcios também possuíam métodos para detectar a gravidez através da urina, e tais métodos pretendiam determinar ainda o sexo da criança!
Para saber se uma mulher dará à luz ou não, os sacerdotes médicos orientavam as mulheres egípcias da seguinte forma:
“Colocar um pouco de cevada e um pouco de trigo em dois sacos de tecido, no qual a mulher deverá misturar sua urina todos os dias de forma igual na
cevada e no trigo dos dois sacos. Se ambos, cevada e trigo germinarem, ela dará à luz. Se nenhum germinar ela não dará à luz.
Se somente a cevada germinar ele será um menino. Se somente o trigo germinar, será uma menina (papiro de Berlim 3.038)”.
Assim, a jovem fazia o teste sem dizer nada ao marido, pois quer esperar para ter certeza de sua gravidez, como nos dias atuais.
E, em caso positivo, saber o sexo da criança.
É interessante notar que a cevada e o trigo aparecem em um texto mitológico da cidade de Mênfis, cujo deus criador é Ptah.
Neste texto, é explicada a origem da cevada e do trigo:
“Ele (Ptah) fez a cevada vir do homem. Ele fez o trigo vir da mulher”.
A idéia central do método parece indicar que os hormônios na urina fariam germinar a cevada e o trigo.
Aparentemente, a eficácia do teste de gravidez egípcia ficava em torno de 30%.
Independentemente do percentual de acertos, o mais notável é o
conhecimento da relação entre a composição da urina e a gravidez.
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